O mercado de transferências está oficialmente aberto desde o dia 1 de Agosto e, ao 3º dia do mês, surgiu a primeira grande transferência deste ano. Depois de muitos rumores e do divórcio já confirmado por Patrick Lefevere, Sam Bennett desvendou a sua equipa para a nova temporada, confirmando o regresso à Bora-Hansgrohe, equipa de onde tinha saído em 2019 depois de 6 anos na formação alemã. De referir que na formação alemã conseguiu 40 das suas 56 vitórias como profissional.
Em claro desacordo com Patrick Lefevere com este a criticar, publicamente, o irlandês devido à sua não ida ao Tour de France, dizendo que Bennett era fraco mentalmente e que não iria mais correr pela sua equipa, não existiria outro desfecho possível. Estes foram os 2 melhores anos da carreira de Sam Bennett, ele que conseguiu 14 vitórias, 9 delas no World Tour, para além de uma camisola verde, prova onde nunca tinha participado e, consequentemente, vencido.
Aos 30 anos, Bennett diz estar “pronto para regressar a casa e ser o líder que quer numa equipa que também o quer”, numa clara “bicada” a Patrick Lefevere. Ralph Denk também se mostra muito contente e diz que as desavenças já estão ultrapassadas e que “por vezes, isso acontece. No entanto, quando nos tratamos com respeito tudo é ultrapassado e este foi o caso. Temos claros objetivos e esperemos conseguir alcançá-los”.
Sam Bennett não vem sozinho e, de uma assentada só, traz 3 ciclistas para reforçar o seu comboio. O primeiro é Ryan Mullen, seu compatriota e bom contra-relogista, que chega da Trek-Segafredo. O segundo nome é Danny van Poppel, provém da Intermarché-Wanty, onde era claro líder, envergando agora outro papel. O próprio admite que é um novo desafio, nunca foi lançador na sua carreira, mas que está muito motivado para tal. Por fim, foi anunciado Shane Archbold, sendo que o “Flying Mullett” é mais um regresso à Bora-Hansgrohe, ele que também vem da Deceuninck-QuickStep e é considerado um dos melhores lançadores do mundo e com quem Sam Bennett tem uma relação de muita confiança.