Mesmo bastante dorido após 2 quedas em 2 etapas, Rui Oliveira foi para a fuga defender a sua liderança da montanha na Vuelta a Andalucia, e conseguiu somar mais alguns preciosos pontos. O ciclista português foi acompanhado por Luis Angel Mate, Urko Berrade, Nikita Stalnov, Edward Anderson, Nathan van Hooydonck, Michel Ries, Thomas Sprengers, Edwin Avila e Kiko Galvan.
A Ineos-Grenadiers defendeu a liderança de Ethan Hayter e manteve a escapada relativamente perto, mas isso também levou a que alguns trepadores conseguissem fazer a ponte para a fuga a meio da jornada. Daniel Navarro, James Piccoli, Hector Carretero, Mikel Bizkarra e Julen Amezqueta obrigaram a formação britânica a um trabalho extra, sendo que durante algum tempo Amezqueta era mesmo o líder provisório.
Na penúltima subida a corrida explodiu por completo, muito graças a um demolidor ataque de Miguel Angel Lopez no pelotão, sendo que somente Carlos Rodriguez e Antwan Tolhoek conseguiram seguir o colombiano. A fuga também se desfazia, restavam Bizkarra, Carretero, Amezqueta e Piccoli e o grupo de Lopez juntou-se a este quarteto a 16 kms da meta. A presença de Carretero seria decisiva, Hayter cedia 1:15 enquanto o colega de Miguel Angel Lopez dava tudo pelo seu companheiro.
Carlos Rodriguez perdeu o contacto com a frente da corrida e juntou-se a Dunbar, Skujins e Lastra num grupo intermédio, mas nunca conseguiram tirar tempo ao grupo liderado por Carretero. O espanhol acabou o seu trabalho à entrada do quilómetro final e apesar de ter estado sempre na frente, Miguel Angel Lopez ainda teve capacidade para arrancar nos metros finais e distanciar Antwan Tolhoek e James Piccoli, 2º e 3º respectivamente.
Carlos Rodriguez foi o melhor elemento da Ineos-Grenadiers, a mais de 1 minuto, e Ethan Hayter chegou a cerca de 2 minutos do vencedor, passando a camisola amarela para Miguel Angel Lopez.