Novo dia de clássica em França, desta vez com a Royal Bernard Drome Classic. O percurso não era tão duro como o de ontem, abrindo a possibilidade de vitória a outro tipo de ciclista. A chuva voltou a marcar presença mas não com tanta intensidade. Julen Irizar voltou também ele a marcar presença, mas na frente de corrida, andando escapado na companhia de Pier-André Cote e Franck Bonnamour.
Pier-André Cote foi o último resistente do trio de escapado, sendo apanhado a 24 quilómetros do fim, depois de muito trabalho de equipas como a Deceuninck-QuickStep, Trek-Segafredo e Cofidis. Este momento levou ao início dos ataques entre os favoritos, com Vincenzo Nibali a abrir as hostilidades. A dureza da subida deixou o que restava do pelotão muito fracionado, ficando, cerca de 15 ciclistas na perseguição ao Tubarão de Messina. Na descida que se seguiu, a curta vantagem de Nibali foi anulada.
Tudo voltou a mexer a cerca de 15 quilómetros do fim. Com a chuva a marcar presença, as estradas estavam perigosas e Vincenzo Nibali, Warren Barguil e Simon Clarke ganharam uma curta vantagem que nunca mais foi fechada. Ainda faltavam 3 curtas subidas, a última delas a menos de 2000 metros da chegada mas ninguém se conseguiu distanciar no trio da frente.
Uma curta descida levava até à meta e todo o cuidado foi pouco para evitar as quedas. Simon Clarke soube colocar-se na posição perfeita, à frente do grupo e quando se apanhou na curta reta da meta lançou o seu sprint para vencer com facilidade à frente do campeão francês Barguil e Nibali. Depois de muito trabalho da sua equipa, Guillaume Martin foi 4º, a 26 segundos, com o mesmo tempo de Benoit Cosnefroy. Julian Alaphilippe voltou a desiludir e foi, apenas, 17º a 2:17.
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