Em teoria, hoje seria a derradeira etapa de montanha do Tour de Langkawi. Em teoria, dizemos nós, uma vez que o mau tempo nesta região da Malásia provocou deslizamento de terras em várias zonas da subida final, pelo que as estradas se encontravam fechadas. Desta forma, foi necessário encontrar nova solução, e o pelotão viajou logo para Kuah onde disputou a 7ª etapa no mesmo percurso onde vai disputar a 8ª etapa, mas com menos uma volta ao circuito final.



Adrià Moreno, Willie Smit e Nichol Pareja formaram a pequena fuga do dia, que se constituiu já depois de 30 quilómetros percorridos. Sempre com a Movistar na frente, a corrida animou com a entrada no circuito final, que continha duas pequenas subidas. Com a fuga a ter mais de 2 minutos de vantagem, saíram do pelotão praticamente 20 corredores, entre os quais Max Kanter, George Bennett, Gianni Moscon, David van der Poel, Ion Izagirre, Sjoerd Bax e Torstein Træen.

Vendo que o ritmo não era elevado o suficiente, Bax decidiu atacar neste grupo a 16 quilómetros do fim e, pouco depois, chegava a Smit e Moreno, os dois fugitivos que restavam. As diferenças eram curtas, os três colaboraram entre si e não se atacaram nas subidas que restavam, com a etapa a decidir-se ao sprint. Nesse momento, Bax não deu hipóteses e, com facilidade, pedalou para a vitória, a 2ª da temporada e a 3ª da Alpecin-Deceuninck nesta prova. Smit foi 2º e Moreno 3º.



Os ciclistas chegaram em pequenos grupos, sendo de destacar George Bennett, a 12 segundos, e Torstein Træen, a 39 segundos. O pelotão chegou a 1:10 e se para Ivan Sosa não houve perigo nenhum já que mantém a liderança, Einer Rubio saiu do pódio que agora pertence a Træen, tendo Bennett a apenas 3 segundos.

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