Etapa mais complicada da Volta ao Luxemburgo, com o Montée de Niklosbierg (3,6 kms a 7.8%) a ser a grande dificuldade do dia. Parte final em circuito, com 3 passagens pela referida subida e um final numa curta mas dura colina, com empedrado à mistura. Terceiro dia consecutive para Mats Wenzel na fuga, hoje na companhia de Gilles De Wilde, Oliver Knight, Bastien Tronchon e Rémy Mertz.

EF Education-EasyPost, Alpecin-Deceuninck e UAE Team Emirates controlavam o pelotão que começou a dividir-se na primeira ascensão ao Montée de Niklosbierg. Também a fuga se dividia, com Tronchon a mostrar-se como o mais forte. O francês não esteve muito tempo em solitário, já que a 33 quilómetros do fim, Ben Healy fazia a ponte para a frente, depois de ter atacado no pelotão.

O duo nunca teve muita vantagem, o pelotão seguia bem perto e, sentindo essa aproximação, o campeão irlandês decidiu acelerar na última passagem pelo Montée de Niklosbierg, a cerca de 18 quilómetros do fim. A velocidade no pelotão aumentava, os ataques eram constantes, com Richard Carapaz a tentar desorganizar a perseguição. A 15 quilómetros do fim, Marc Hirschi e Dylan Teuns conseguiram, finalmente distanciar-se, andando intermédios entre Healy e o reduzido grupo dos favoritos. As diferenças eram curtas, Healy ia mantendo cerca de 20 segundos para o duo perseguidor e 50 para o pelotão e foi com essas diferenças que se entrou na subida do quilómetro final.

O irlandês aguentou as duras rampas finais para conquistar uma vitória de muita qualidade. Hirschi foi 2º, a 15 segundos, Teuns 3º, a 18 segundos e o grupo dos favoritos chegou a 37 segundos, com Maxim van Gils, Brandon McNulty e Matteo Jorgenson. A 45 segundos chegaram, entre outros, o líder Soren Kragh Andersen. Com estas diferenças, Healy parte para o contra-relógio de amanhã na liderança da Volta ao Luxemburgo, com 19 segundos de vantagem para Hirschi e 24 para Teuns.