No dia de ontem Patrick Lefevere afirmou que tinha encontrado um novo ciclista para o seu plantel. Sem desvendar o nome, o manager belga garantiu que iria ser revelado mais tarde no entanto nem foi preciso esperar um dia para se saber quem seria o reforço da Soudal-QuickStep. A manhã de hoje começou a Gazetta dello Sport a revalar o o nome e, logo de seguida, com a equipa belga a anunciar a contratação de Gianni Moscon.
Aos 29 anos, o italiano muda de ares e tenta relançar a carreira depois de dois anos negativos na Astana. A passagem pela equipa cazaque ficou marcada pela infeção por COVID-19 em 2022 que fez com que Moscon nunca rendesse como aconteceu na INEOS Grenadiers. Puxando a fita do tempo atrás, o controverso italiano tem vitórias no Tour of Guangxi, Arctic Race of Norway, Giro della Toscana, Coppa Agostoni, GP Lugano, Nacionais de contra-relógio e pódio na Lombardia e dois top-10 em Paris-Roubaix. Todos estes resultados mostram a versatilidade de Moscon que, aos 29 anos, nunca confirmou todo o seu potencial por diversos motivos.
Agora, Patrick Lefevere dá uma oportunidade única ao transalpino. Todos sabemos da capacidade que a equipa belga tem em fazer renascer ciclista, Moscon espera ser o próximo. Para a Soudal-QuickStep é uma contratação de baixo risco, o valor de mercado não deve ser alto e, se confirmar as suas qualidades, pode revelar-se um grande reforço já que pode fazer parte do bloco de clássicas, lançamento de sprints e mesmo nas Grandes Voltas no apoio a Remco Evenepoel.
De forma bastante curiosa, a Soudal-QuickStep vê sair “El Tractor” Tim Declercq e contrata “il Trattore’’ Gianni Moscon. E porquê esta alcunha? Porque Moscon é um ciclista bastante possante e, fora do ciclismo, adora a vida do campo, onde a sua família tem uma plantação com pomares de maçã e o italiano é muitas vezes visto a conduzir … um trator.