As clássicas continuam e, o dia de hoje, foi dedicado ao “não oficial Campeonato do Mundo dos sprinters”, a Scheldeprijs. Competição completamente plana, numa primeira fase exposta ao vento e que serve para muitos ciclistas afinarem os motores rumo ao Paris-Roubaix do próximo domingo. Liam Slock, Tord Gudmestad, Mirko Bozzola, Bram Dissel e Peder Strand formaram a primeira fuga do dia e já não estavam no pelotão quando uma queda afetou dois ciclistas da Intermarché-Wanty, Gerben Thijssen e Arne Marit, sendo ambos forçados a abandonar.

A praticamente 180 quilómetros do fim, o vento aparecia e provocado bordures no pelotão. Ciclistas espalhados pela estrada, velocidade elevada e , fim da fuga. Sem grande continuidade, o ritom abrandou, o pelotão voltou a circular completo e novos ciclistas voltaram a atacar. Slock estava com vontade e, novamente, mostrava-se na fuga, agora na companhia de Baptiste Planckaert, Vincent van Hemelen, Axel Huens e Stijn Appel. Soudal Quick-Step e BORA-hansgrohe controlavam o pelotão, a fuga não perigava as intenções dos sprinters, a 8 quilómetros do fim, grupo compacto, com Slock a ser o último resistente.



Luta muito intensa pela presença na frente, muitos comboios a tentar chegar com a Lidl-Trek e a Alpecin-Deceuninck a destacarem-se. Apesar de tudo, foi o caos e a confusão a reinar na chegada. Danny van Poppel apareceu na frente, o neerlandês fez o lançamento mas não foi para o seu líder Sam Welsford. Quem estava na sua roda era Tim Merlier que, prontamente, arrancou, sem que ninguém o conseguisse seguir. Triunfo confortável para o belga da Soudal-QuickStep, superando Jasper Philipsen e Dylan Groenewegen. Destaque para as presenças de Cees Bol e Hugo Hofstetter no top-5.

By admin