Últimos 25 quilómetros desta Volta a Espanha feitos em Madrid em modo contra-relógio, última oportunidade para algum ciclista ganhar uma jornada numa Grande  Volta. Os primeiros especialistas a sair para a estrada foram Edoardo Affini e Victor Campenaerts, o belga fez melhor que o italiano com 27:22, mas o registo de Campenaerts não viria a sobreviver muito tempo já que Mauro Schmid confirmou que está mesmo num grande momento de forma e bateu o corredor da Lotto-Dstny por 8 segundos. Schmid viria a resistir a Mathias Vacek, mas não a Filippo Baroncini, o jovem transalpino da UAE Team Emirates parou o relógio em 27:11.

Tudo se manteve assim até partir uma locomotiva suíça que fez 55,7 km/h de média neste traçado, falamos de Stefan Kung, que finalmente correspondeu às expectativas numa Grande Volta e bateu Filippo Baroncini por 43 segundos. Acabaria por ser a primeira vitória na carreira do helvético numa corrida de 3 semanas e ao mesmo tempo o primeiro triunfo da Groupama-FDJ em 2024 numa Grande Volta, algo conseguido na última oportunidade. Mattia Cattaneo andou muito bem e geriu muito bem as forças ultrapassando os mais jovens Baroncini e Vacek do 2º intermédio até à meta, terminou a 42 segundos de Kung.




A partir daí começou a entrar em jogo os pequenos ajustes na classificação geral, havia questões na luta pelo 2º lugar, na batalha pelo 5º posto, entre outros. Dentro dessas questões Mattias Skjelmose aguentou com relativa facilidade a carga de Florian Lipowitz na luta pela camisola branca, concluiu no top 10 da etapa e até subiu ao 5º posto por troca com David Gaudu. Ben O’Connor concluiu a sua Vuelta da melhor maneira, fez um dos melhores contra-relógios da carreira e não só segurou o pódio como também manteve o 2º posto face a Enric Mas. Primoz Roglic confirmou os seus pergaminhos nesta disciplina, dúvidas houvessem, foi 2º na etapa a 31 segundos de Kung e acabou com mais de 2 minutos de vantagem na geral.

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