Hoje pelas 12h em Vieira do Minho arrancou a 3ª etapa do Grande Prémio “O Jogo”. As equipas rivais da W52-FC Porto-Reconco tinham uma árdua tarefa pela frente ao longo dos 138 quilómetros a cumprir. Os comandados por Nuno Ribeiro tinham a liderança de José Neves a defender, mas também tinham Joni Brandão na 3ª posição e Ricardo Vilela e João Rodrigues no top 10. Luis Mendonça era o rival mais próximo e na prática bastava controlar de perto o ciclista da Efapel e a corrida estava ganha, mais fácil sempre no papel do que na prática.




2 contagens de montanha nos últimos 30 kms iriam fazer diferenças e dificultar a tarefa dos ciclistas e não foi uma surpresa quando se recebeu a notícia do triunfo isolado de Joni Brandão. A 12 segundos chegava Luís Mendonça, com José Neves, a festejar, na sua roda. Henrique Casimiro foi o outro constituinte desse grupo, o que lhe deu a garantia do 4º lugar final na prova. uma boa exibição de um dos ciclistas mais consistentes do pelotão nacional. A etapa foi duríssima, quase nos 42 km/h de média, e por isso as diferenças foram também grandes, tal como ontem de manhã.

Na classificação geral individual mantiveram-se os 12 segundos de vantagem que José Neves tinha face a Luís Mendonça, vencedor da edição transacta. Joni Brandão terminou a 22 segundos, a diferença feita hoje não foi suficiente para subir na geral. A W52-FC Porto-Reconco terminou com 1º, 3º, 7º e 9º na geral, a classificação colectiva, a classificação da montanha e 2 vitórias em etapa, continuam a cair os triunfos depois da Clássica Aldeias de Xisto e da soberba Volta ao Algarve conquistada por João Rodrigues.




A classificação por pontos foi para Luís Mendonça, o ciclista mais regular da prova, a classificação da montanha para José Neves. Sem etapas ao sprint, o sprinter João Matias aproveitou para levar as metas volantes, a combatividade de Tiago Machado valeu-lhe os sprints, o Feirense leva para casa as metas autarquias através de Bruno Silva e a juventude com Afonso Eulálio, e nota ainda para a classificação das equipas de clube, ganha categoricamente por Tiago Leal.

A nota mais negativa desta corrida vai para a falta de cobertura e informação que existiu durante a mesma, algo que não é estranho no ciclismo português, mas que desaponta sempre.

Foto: Ciclismo +TV

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