Última chance na Volta ao Algarve para os trepadores fazerem a diferença e uma fuga bastante forte obrigou o pelotão a dar corda aos sapatos. Dries de Bondt, David Gonzalez, Tom Devriendt, Daniel Hoelgaard, Luis Mendonça, Tiago Antunes, Rafael Lourenço, Daniel Freitas e João Rodrigues foram os protagonistas, com uma luta interessante entre Tiago Antunes e Dries de Bondt para a classificação da montanha.




Entretanto o grupo principal manteve a escapada sob controlo, a equipa do líder ajudada pela Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel. Na subida a Alte João Rodrigues atacou e distanciou os seus companheiros de fuga, entrando na primeira passagem do Malhão isolado. A Trek-Segafredo decidiu arriscar e Vincenzo Nibali partiu para o ataque.

Só que a UAE Team Emirates voltou a assumir a perseguição e fechou o espaço, na descida o grupo principal cresceu, Remco Evenepoel recebeu mais ajuda e João Rodrigues foi apanhado a 17 kms da meta. O ritmo continuou muito elevado, com a Bora-Hansgrohe a trabalhar muito através de Lukas Postlberger.




Foi a CCC que entrou na frente do Malhão e passou logo ao trabalho Harold Tejada da Astana, O primeiro ataque foi de Amaro Antunes, havendo marcação imediata por parte dos rivais. Tal como na Fóia João Almeida recuperou e trabalhou para o líder Evenepoel, até ao ataque de Miguel Angel Lopez, que aconteceu a 500 metros da meta.

O irlandês Dan Martin foi o primeiro a reagir, bem tentou chegar ao colombiano da Astana, mas não foi capaz disso e teve de se contentar com a 2ª posição, diante Remco Evenepoel, que foi 3º. Rui Costa foi 5º na etapa e mantém-se como o melhor português, Amaro Antunes foi 7º e foi o melhor elemento de equipas portuguesas. Vicente de Mateos, João Almeida e Frederico Figueiredo foram 12º, 13º e 14º, respectivamente.

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