A 3ª etapa do Benelux Tour tinha uma orografia relativamente simples e foi disputada a uma velocidade alucinante, mais de 45 km/h de média. Este ritmo foi provocado por uma fuga bastante forte, com Samuele Battistella, Taco van der Hoorn, Mathias Norsgaard, Luke Durbridge e Thimo Willems, sendo que Durbridge era um grande perigo para a geral, estando a apenas 39 segundos de Bissegger.
Sem grandes incidências na corrida o quinteto entrou nos 20 kms finais com 1:10 de vantagem, obrigando a uma perseguição feroz por parte das equipas dos sprinters. O pânico instalou-se no pelotão quando a 10 kms da meta a diferença era a mesma, sendo que nessa fase Kasper Asgreen e Caleb Ewan furaram. Durbridge amealhou as bonificações máximos no km de ouro, com Campenaerts a tentar a sua sorte no pelotão.
A escapada entrou nos últimos 3 kms com 30 segundos de avanço, sem grande organização na perseguição e numa altura em que Wilco Kelderman caiu e hipotecou as suas chances na geral. A parte final muito técnica e com estradas estreitas também beneficiou a fuga que entrou nos 400 metros finais ainda com alguma vantagem e com o grupo principal a aproximar-se rapidamente.
O sprint foi entre 5 ciclistas que já vinham todos no limite, contou mais a energia restante do que a explosão e Taco van der Hoorn foi o mais forte, um mestre das fugas, diante de Mathias Norsgaard, que esteve na Volta a Portugal, e de Luke Durbridge, que subiu muitos lugares na geral. O grupo principal chegou a 3 segundos, liderado por Peter Sagan.