Tal como no Paris-Nice, também o Tirreno-Adriático teve a sua etapa rainha no dia de hoje só que esta não tinha uma chegada em alto, mas uma dupla passagem pelo Monte Carpegna. Maratona de 215 quilómetros com Julian Alaphilippe, Quinn Simmons, Mikkel Honoré, Benoit Cosnefroy, Alex Aranburu, Lluis Mas, Marco Haller, Davide Bais e Alexander Konychev a formarem a fuga do dia.
Etapa sem muita história até aos 40 quilómetros finais, altura em que se iniciava a primeira ascensão ao Monte Carpegna. A UAE Team Emirates impôs um ritmo constante e a única grande vítima foi Remco Evenepoel que, no topo da subida, já passava a mais de 1 minuto do grupo dos favoritos. Quinn Simmons, o último fugitivo do dia, foi apanhado já na descida.
Pello Bilbao distanciou-se na descida mas Marc Soler fez a junção no sopé da subida final e, logo nas primeiras rampas, Mikel Landa decidiu atacar. Somente Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard e Enric Mas seguiram o espanhol, num grupo que se manteve junto pouco tempo pois o líder Pogacar estava com outras ideias.
Mais um ataque brutal do esloveno, que não teve resposta de ninguém! Até ao topo do Monte Carpegna, Pogacar abriu 1:30 para o grupo perseguidor, onde já estava Richie Porte. A descida também fez as suas vítimas com Mas a ir ao chão e Porte a ter que tirar o pé do pedal para evitar males maiores. Pogacar controlou até ao final, não tomou tantos riscos na descida, e no final celebrou, tranquilamente, o 2º triunfo neste Tirreno-Adriático. A 1:03 chegaram Vingegaard e Landa. Porte foi 4º a 1:34 e Caruso encabeçou um grupo a 1:49. Na geral, Pogacar lidera com 1:52 de vantagem para Vingegaard e 2:33 para Landa.