Etapa final do Paris-Nice, com a já tradicional tirada em torno de Nice, um dia curto mas com muitas subidas e pouca quilometragem, o que poderia levar a muito espetáculo devido às curtas diferenças na classificação geral. Jonas Gregaard abriu a etapa a todo o gás, o dinamarquês sabia que tinha de estar na fuga se queria vencer a camisola da montanha e foi isso que fez. Atacou cedo, passou na frente 3 contagens de montanha e sentenciou a sua camisola das bolinhas.
Gregaard tinha a missão cumprida e da fuga onde estava o dinamarquês destacaram-se, no Cote de Peille, Jan Tratnik, Stefan Küng, Oliver Naesen, Clément Champoussin e Lucas Hamilton. Wout Poels saiu do pelotão, chegou à frente e passou pelo grupo, no entanto a aventura do neerlandês durou pouco, até aos 25 quilómetros para a meta, devido ao forte trabalho da UAE Team Emirates. Para trás já estava o sprint intermédio, onde Pogacar ganhou 2 segundos a Gaudu.
Felix Grosschartner fez a seleção no Col d’Eze, o austríaco impôs um ritmo alto e, a 19 quilómetros do fim, Simon Yates lançou o primeiro ataque. A movimentação do britânico deixou na sua roda apenas Tadej Pogacar, David Gaudu e Jonas Vingegaard. Tudo isto só potenciou o ataque de Pogacar, que partiu para uma aventura em solitário para nunca mais ser visto. Gaudu ainda esboçou uma resposta, mas ficou num grupo com Yates, Vingegaard e Matteo Jorgensen.
Pogacar passou no topo com 25 segundos, aumentou para o dobro na descida e a partir daqui controlou até à meta em Nice. Tranquilamente, o esloveno foi até ao final, confirmando o triunfo final no Paris-Nice e vencendo pela 3ª vez nesta edição. A 33 segundos, Vingegaard foi 2º e Gaudu 3º, eles que também acompanham Pogacar no pódio final mas pela ordem inversa. Pogacar não deixou nada a ninguém e também venceu a juventude e os pontos.