Regresso da alta montanha no Tour de France com uma etapa que muitos ciclistas presentes já tiveram a oportunidade de fazer no Tour de l’Ain. O início foi bastante atacado, com diversas tentativas de ataque, incluindo Peter Sagan e Sam Bennett. Esta alta velocidade marcou, também, uma queda grave de Sergio Higuita que seria forçado a abandonar a prova.




Foi com cerca de 30 quilómetros percorridos que Kevin Ledanois, Simon Geschke, Matteo Trentin, Jesus Herrada, Marco Marcato, Niccolo Bonifazio, Michael Gogl e Pierre Rolland tiveram liberdade por parte do pelotão. Jumbo-Visma, desde logo, assumiu a perseguição, com a fuga a entrar com 4:30 na primeira subida do dia, a 75 quilómetros da chegada.

Rapidamente a montanha fez a sua selecção e apenas sobreviveram Rolland, Gogl, Herrada e Geschke, se na primeira subida foi Herrada a passar na frente, na segunda foi Pierre Rolland, quando parecia que iria ser Gogl. O pelotão, já bem reduzido e liderado pelas equipas dos favoritos estava ali por perto.

O austríaco já se tinha destacado na descida anterior e voltou a fazê-lo, entrando nos 30 kms finais com 10 segundos sobre Rolland e 50 sobre Herrada. O francês viria a apanhar Gogl e o duo entrou na subida final com 2 minutos de avanço. Rolland atacou a 15 kms da meta e foi apanhado 2 kms depois, quando Bernal e Quintana ficaram para trás.




A Jumbo-Visma continuou a trabalhar e o primeiro a mexer foi Adam Yates, a 7 kms da meta, sendo anulado por Tom Dumoulin. Assim seguiu o comboio até aos 500 metros finais, quando Roglic atacou. Richie Porte foi um dos que conseguiu seguir e lançou o sprint de longe, os últimos 150 metros foram uma discussão apertada entre Roglic e Pogacar, com a vitória em etapa a cair para o ciclista da UAE Team Emirates, diante do camisola amarela, e de Richie Porte.

Nairo Quintana cedeu quase 4 minutos se Egan Bernal mais de 7 minutos, estando os 2 agora completamente fora da luta pelo pódio.

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