Após um dia de descanso forçado, o Paris-Nice regressou à estrada com a segunda chegada em alto da competição, no alto do Col de la Couillole. Dia sem grandes dificuldades até à longa subida final, com apenas uma contagem de montanha e que ficou marcada por uma numerosa fuga onde se destacavam as presenças de Lucas Hamilton, Gregor Mühlberger, Remi Cavagna, Kobe Goossens, David de la Cruz, Javier Romo e Hugo Houle.



Durante muito tempo foi a UAE Team Emirates a impor ritmo no pelotão, até a INEOS Grenadiers decidir aumentar a velocidade e colocar pressão no grupo. A cerca de 40 quilómetros do fim, a fuga separava-se, deixando na frente Eenkhoorn, Goossens, Politt, Romo e Cabot, grupo que entrou unido no início do Col de la Couillole, onde Romo e Goossens mostraram ser os mais fortes.

Com Tobias Foss a trabalhar muito no pelotão, o grupo dos favoritos foi ficando cada vez mais reduzido, fruto do enorme trabalho do campeão do Mundo de contra-relógio. O norueguês esteve fabuloso e foi a 6 quilómetros do fim que se iniciaram os ataques. Numa altura em que eram apenas 15 ciclistas na frente e onde já não havia fuga, Chris Harper abriu as hostilidades, levando a um aumentar de ritmo de Jonas Vingegaard. O dinamarquês foi contra-atacado por Tadej Pogacar que durante um bom pedaço esteve em solitário, decidindo, depois, aguardar por Vingegaard e Gaudu.



Gaudu sentia que Vingegaard não estava bem e atacou a 2500 metros do fim, o que deixou o francês e Pogacar na frente. Nunca desistindo, e com diferenças muito curtas, o vencedor do Tour do ano passado voltava a encostar na frente já dentro do quilómetro final e até foi o primeiro a atacar para a etapa mas já com poucas forças. Pogacar estava noutro nível e, quando arrancou, não deu hipóteses, pedalando para mais uma vitória autoritária, reforçando a sua liderança do Paris-Nice. Gaudu foi 2º a 2 segundos e Vingegaard chegou a 6. Yates foi o melhor dos restantes, a 19 segundos.

Na classificação geral, e antes da última etapa, Pogacar segue de amarelo, com 12 segundos de vantagem para Gaudu e 58 para Vingegaard.

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