30 ciclistas, será este o número de atletas do plantel da Team BikeExchange para 2023, o número máximo permitido pela UCI. Após a contratação de diversos jovens, Matthew White olhou para o seu elenco e viu que era necessário dar experiência ao mesmo e, depois das aquisições de Lukas Postlberger e Zdenek Stybar, dois nomes mais virados para as clássicas, a formação australiana decidiu ir ao mercado e contratar Alessandro de Marchi.



Aos 36 anos, o italiano parte para mais uma temporada no World Tour, depois de uma temporada menos bem conseguida, onde apenas se destaca o 5º lugar no Giro del Veneto. É certo que De Marchi não é um ciclista de grandes resultados, só tem 6 triunfos na carreira, mas costuma escolhe-los a dedo, não fossem 3 deles na Vuelta a Espanha e outro no Criterium du Dauphiné. Para além disso, venceu duas semi-clássicas italianas.

Esta será a 6ª equipa profissional da carreira de De Marchi, um corredor de privilegia a estabilidade e estruturas bem definidas. Apesar da sua veterania, continua a ser um ciclista muito fiável, não só para transmitir os seus ensinamentos para os mais jovens mas também para fazer parte do bloco de apoio de Simon Yates nas diversas provas por etapas onde este esteja presente.



Capaz de passar a média montanha, o transalpino poderá ser um apoio importante para o britânico que, nos últimos anos tem estado algo sozinho quando o terreno começa a inclinar. Não será um apoio para as últimas subidas mas servirá para poupar outros elementos para a parte final. Também não serão de descorar a entrada de De Marchi em fugas, deverá ter essa liberdade pois é desse tipo de jornadas que gosta, principalmente aventuras a solo em dias bastante longos e de alguma dureza.

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