Ainda nem um mês passou desde a saída de Ilan van Wilder da Team DSM, já temos um novo caso de rescisão de contrato na formação alemã. Desta vez, a saída tem ainda mais peso, com um dos principais líderes da equipa a desvincular-se da mesma, quando ainda tinha um ano de contrato. Falamos de Tiesj Benoot. Este é, pelo menos, o 7º ciclista a romper o contrato que o ligava à Team DSM.



Foram duas as temporadas de Tiesj Benoot na Team DSM, dois anos em que nunca esteve ao nível que apresentou nos seus melhores anos na Lotto Soudal. Até começou em grande, ao ser 2º no Paris-Nice, onde venceu uma etapa, mas a partir daí os resultados foram mais esporádicos. Ainda em 2020, foi 8º na Liege-Bastogne-Liege e 10º no Tour de Flandres, sendo que este ano foi 5º no Paris-Nice, 7º na Liege-Bastogne-Liege e 8º no Benelux Tour. São resultados interessantes, mas de Benoot espera-se mais.

Um corredor muito completo, tem tido uma boa evolução na montanha, continua a ser um perigo nas clássicas acidentadas e de empedrado, talvez falte o click e o ambiente certo para dar o salto. No comunicado da equipa, Benoot afirmou que “tem boas lembranças e que aprendeu muito. É divertido fazer parte da equipas, mas também muito exigente. Todos (funcionários, especialistas e colegas de equipa) são apaixonados e é por isso que os ciclistas podem ter muito proveito de si mesmo. Eu, simplesmente, não era totalmente capaz de fazer isso.”



Com isto, o mercado de transferências ganha um novo alvo bastante apetecível pois o ciclista de 27 anos será, sempre, uma peça fundamental, em vários tipos de terrenos, em qualquer uma das equipas do World Tour. Os rumores apontam que Tiesj Benoot esteja em negociações com a Jumbo-Visma, o que poderá ser uma adição muito importante para o bloco de clássicas de Wout van Aert mas também para o apoio dos líderes na montanha.

 

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