Aos 20 anos Lorena Wiebes realizou uma temporada impressionante em 2019 e no final da época terminou como a melhor ciclista do ranking da União Ciclista Internacional. Com diversos triunfos na categoria junior, incluindo o de campeã europeia, a holandesa passou aos 18 anos para uma equipa profissional, a Parkhotel Valkenburg, o que diz muito sobre as expectativas que recaiam sobre ela.



Logo em 2018 conseguiu competir com as melhores sprinters do Mundo, chegando até a bater Jolien D’Hoore numa etapa do BeNe Ladies Tour e em 2019 explodiu por completo, mostrando uma maturidade já diferente. Ganhou a Nokere Koerse, a 1ª etapa do Tour de Yorkshire, as 3 etapas e a geral do Tour of Chongming, os Jogos Europeus, foi campeã nacional. Triunfou ainda no Bene Ladies Tour, na Prudential Ride London, no Tour of Norway e em 2 etapas do Boels Ladies Tour, ficando em 2º lugar da geral.

Ou seja, Wiebes andou de uma forma extraordinária o ano todo e até mostrou ser capaz de passar bem as colinas a espaços, uma mais-valia enorme no ciclismo feminino. Neste momento será já a melhor sprinter do Mundo, aos 21 anos, e já há algum tempo manifestava a sua vontade de sair da Parkhotel Valkenburg, uma equipa que não pertence ao World Tour e não tem o poderio financeiro de outras.

Com contrato até ao final de 2021, Wiebes tentou forçar a saída, a equipa não deixou, até que chegaram ao acordo de cessar o contrato por mútuo acordo a 1 de Junho de 2020, infelizmente para a equipa grande parte do calendário foi suspenso devido à pandemia.



A jovem holandesa junta-se agora à Team Sunweb, uma das formações mais fortes também no ciclismo feminino, em mais um contrato de longo termo, com final em 2024. A Team Sunweb começou a época da melhor maneira, com o triunfo de Liane Lippert na Cadel Evans Great Ocean Road Race e 2º lugar da alemã no Santos Tour Down Under, e conta precisamente com Lippert e Floortje Mackaij garantidas para 2021, para além de Wiebes, um trio muito jovem e muito poderoso, que será a base da equipa.

Veremos o que acontece a Coryn Rivera no meio destas mudanças no seio da formação germânica, a norte-americana ainda terá algum espaço e provavelmente continuará a sua passagem de sprinter para ciclista de clássicas, mas poderá estar nas cogitações de Rivera um regresso a uma formação da América do Norte tendo em conta que Lippert e Kirchmann também se adaptam a esse tipo de corridas.



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