Mais um dia em que o pelotão acordou cheio de vontade, com um começo muito rápido pelas ruas de Nápoles. Com duas colinas no início, a fuga formou-se nessa parte mais complicada, não antes de haver uma luta intensa. Passado 20 quilómetros, estavam na frente mais de duas dezenas de corredores: Mathieu van der Poel, Andrea Vendrame, Lilian Calmejane, Harold Tejada, Fabio Felline, Wout Poels, Jasha Sutterlin, Davide Gabburo, Guillaume Martin, Mirco Maestri, Edoardo Zardini, Simone Ravanelli, Samuele Rivi, Biniam Ghirmay, Thomas de Gendt, Sylvain Moniquet, Harm Vanhoucke, Jorge Arcas, Mauro Schmid, Mattias Skejlmose e Diego Ulissi.

Com Guillaume Martin a pouco mais de 4 minutos da liderança de Juan Pedro Lopez, a Trek-Segafredo nunca deu muita margem à numerosa escapada, de forma a evitar esse surpresas. Mais à frente, também a Bahrain-Victorious se juntou à perseguição.

A corrida só mexeu em pleno circuito, a pouco menos de 50 quilómetros do fim. Inevitavelmente, Van der Poel foi o primeiro a mexer mas não foi com sucesso. Após reentrarem e respirar um pouco Gabburo, De Gendt, Ravanelli, Vanhoucke e Arcas conseguiram escapar ao restante grupo.

Com dois elementos na frente, a Lotto Soudal conseguiu levar a água ao seu moinho. Mesmo com a diferença a nunca ultrapassar os 30 segundos e depois de nova ofensiva de Van der Poel, a vitória estava na frente. Na chegada a Nápoles, Vanhoucke deu tudo o que tinha e De Gendt rematou com o sprint para a vitória. Estratégia perfeita da Lotto Soudal, com Gabburo 2° e Arcas 3°. A 3:33 chegou o pelotão, num dia bastante calmo, vantagem suficiente para Juan Pedro Lopez manter a camisola rosa.