A última paragem das grandes competições pelo Médio Oriente faz pelos Emirados Árabes Unidos. A abrir as hostilidades, uma etapa plana, com algumas colinas que, em teoria seriam complicadas mas que na prática nem se notaram. Foi já com quase 30 quilómetros percorridos é que alguém decidiu atacar para a fuga do dia. O britânico Mark Stewart era o aventureiro, recebendo, alguns quilómetros depois, a companhia do seu colega de equipa Marco Murgano.



Com tantos sprinters de qualidade na lista de participantes, muitas equipas juntaram-se na perseguição, casos da Soudal-QuickStep, Team Visma | Lease a Bike, Alpecin-Deceuninck e BORA-hansgrohe. Num dia feito no deserto, os dois cicistas da Corratec-Vini Fantini passaram na frente os dois sprints intermédios, com destaque para o segundo onde Pello Bilbao bonificou 1 segundo. Murgano foi o último a chegar e o primeiro a ceder, com Stewart a ser apanhado a 20 quilómetros do fim.

Sem fuga, o pelotão abrandou um pouco ritmo até aos derradeiros quilómetros. Em estradas largas, a luta pelo posicionamento era intensa, os toques entre ciclistas também, e não havia um comboio que conseguisse dominar. Sem nenhuma equipa a destacar-se na chegada, e como já é habitual, Fernando Gaviria decidiu lançar o sprint de muito longe e quem aproveitou este lançamento involuntário foi Tim Merlier. O belga até estava bastante mal colocado, no entanto encontrou espaço nas últimas centenas de metros, colou-se na roda de Gaviria e nos últimos 200 metros saltou para a frente para uma vitória bastante confortável. Arvid de Kleijn e Jakub Mareczko completaram um pódio surpreendente.



Enquanto o sprint decorria, e com muitos toques, uma queda a menos de 300 metros do fim levou ao chão muitos ciclistas, com alguns a ficarem bastante mal tratados. Também isso afetou o sprint de alguns dos grandes favoritos como Olav Kooij, Dylan Groenewegen e Kaden Groves, ciclistas que ficaram fora do top-10 da etapa.

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