A primeira etapa em linha do Tirreno-Adriático trazia uma maratona de praticamente 220 quilómetros para o pelotão, num final que se esperava ao sprint, algo que se veio a confirmar. Pelo meio, as equipas convidadas decidiram marcar presença na fuga, com Davide Gabburo, Johnatan Cañaveral, Mattia Bais, Umberto Marengo e Francesco Gavazzi.



Lotto Soudal, INEOS Grenadiers e QuickStep foram dividindo a tarefa de perseguição no pelotão, depois de deixarem a fuga ganhar cerca de 9 minutos de avanço. Na parte mais sinuosa da etapa, o duo da EOLO-Kometa, Bais e Gavazzi, distanciou-se da restante fuga, andando na frente durante largos quilómetros, sendo apanhado a 19,5 quilómetros do fim. Pelo meio, destaque para Pogacar que bonificou 1 segundo.

O primeiro a apanhar Bais e Gavazzi foi Marc Soler que, na última subida do dia, atacou no pelotão e passou pelo duo italiano. O ciclista da UAE Team Emirates ainda deu bastante luta ao pelotão e foram precisas várias equipas juntarem-se na frente do grupo para apanharem Soler, fazendo-o a somente 3 quilómetros do fim.



Mesmo sem Mark Cavendish, que passou por dificuldades nos pequenos topos, a QuickStep apareceu na frente no quilómetro final. Kasper Asgreen lançou Davide Ballerini, Peter Sagan estava na sua roda, só que logo de seguida vinha Tim Merlier que, com uma ponta final muito rápida, ultrapassou tudo e todos para conquistar a vitória. Olav Kooij foi 2º e Kaden Groves fechou o pódio. Filippo Ganna chegou no pelotão e mantém a liderança da competição.

By admin