O sobe e desce inicial da jornada de hoje deu origem a um começo de etapa frenético, chegou a estar destacado um grupo de 26 elementos que continha 4 ciclistas da Jumbo-Visma e elementos do top 10 da geral (Poels e Grossschartner). Esse grupo foi anulado e após cerca de 50 quilómetros de uma luta feroz lá tiveram liberdade para sair Tim Wellens, Zdenek Stybar, Michael Woods, Thymen Arensman, Pierre Luc Perichon, Marc Soler e Dylan van Baarle.




Estes 7 elementos abriram uma vantagem de 5 minutos apesar do trabalho no pelotão da Astana, que não conseguiu grande redução de diferenças não obstante a ajuda da Bora-Hansgrohe. Foi a Direct Energie a dar tudo por tudo baixando para 2 minutos, mas ficou sem capacidade, o pelotão baixou o ritmo e ficou certo de que a escapada iria ficar com o triunfo.

Na última subia categorizada Michael Woods atacou, deixando Perichon para trás, mas foi na descida que Marc Soler, Tim Wellens e Zdenek Stybar se destacaram. Este trio ganhou 15 segundos de vantagem para Woods, Baarle e Arensman, que os apanharam à entrada do quilómetro final.




Michael Woods foi liderando o grupo na rampa final, até que Tim Wellens tomou o comando a 400 metros da meta. A estrada estreitou e ficou mais sinuosa, Woods bem tentou passar o belga na última curva, mas foi fora foi impossível e Tim Wellens somou a 2ª vitória nesta Vuelta, mostrando o seu instinto matador, com Zdenek Stybar a fechar o pódio da etapa.

No pelotão os favoritos chegaram todos com o mesmo tempo, liderados por Daniel Martin, e com Ivo Oliveira na 11ª posição.