Esta primeira etapa da Vuelta a Andalucia tinha um final bem conhecido, um muro com algum paralelo onde Tim Wellens tinha ganho em 2018. As equipas continentais e Profissionais Continentais tentaram ser protagonistas através da fuga do dia, que conteve Alvaro Cuadros, Unai Cuadrado, Sergio Samitier, Jetse Bol, Michael van Staeyen, Corentin Ermenault e Alessandro Pessot.



As equipas do World Tour tiveram sempre este grupo debaixo de olho, a 70 kms da meta restava somente 2:30 e a 22 kms do final foi mesmo alcançado o último resistente da escapada, Sergio Samitier. O trabalho foi sendo feito pela Lotto-Soudal, Astana e Mitchelton-Scott. A Bahrain-Merida apareceu já dentro dos 15 kms para fazer estragos numa área de ventos laterais, o que reduziu e muito o número de unidades no pelotão.

Aproveitando uns momentos de acalmia Matteo Montaguti e Dries van Gestel atacaram, mas foram apanhados a 2 kms da meta, com Matteo Trentin a fazer um grande trabalho. A Lotto-Soudal apareceu no momento certo para posicionar Tim Wellens e foi a Astana a dominar a frente do grupo principal durante a subida, colocando mais elementos na cabeça do grupo.



Ion Izagirre acelerou a 400 metros da meta, só que Tim Wellens respondeu de pronto e desferiu uma potente aceleração à qual ninguém conseguiu equivaler. O belga da Lotto-Soudal conquistou o muro de Alcalá pelo 2º ano consecutivo, com a Astana a ficar com o resto do pódio, Jakob Fuglsang foi 2º e Ion Izagirre 3º. Ricardo Vilela foi o melhor elemento da Burgos-BH em 36º a 47 segundos e José Fernandes foi 124º a 12:07.





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