A segunda etapa da Etoile de Bessèges teve um guião muito idêntico ao do dia de ontem, com uma fuga pouco numerosa a escapar ao pelotão, desta vez com 5 corredores, sendo eles Tony Hurel, Maximilian Picoux, Alexandre Delettre, Ludovic Robeet e Vojtech Repa.



Num pelotão sempre controlado pelas equipas da Bora-Hansgrohe, Trek-Segafredo, Cofidis e AG2R Citroen, a fuga nunca teve muita liberdade. A cerca de 40 quilómetros da chegada, Robeet atacava na frente, fazia cerca de 30 quilómetros em solitário, com o grande grupo a rolar compacto a 10 quilómetro do fim.

O nervosismo começava a sentir-se, muitas equipas queriam estar na frente mas a estrada era estreita para tantos corredores. Ainda antes da barreira dos 3 quilómetros acontecia uma primeira queda, com 4 ciclistas envolvidos mas o pior iria acontecer já dentro do quilómetro final, na passagem por uma rotunda a 500 metros da chegada.

Bem na frente, um corredor da Total Direct Energie (Edvald Boasson Hagen) foi ao chão, e, por arrasto, levou mais alguns, incluindo Mads Pedersen. A luta pela vitória ficou restrita a uma mão cheia de ciclistas, Nacer Bouhanni lançou o sprint cedo demais, Christophe Laporte e Giacomo Nizzolo viram-se obrigados a responder.



Quem aproveitou o cone de vento foi Timothy Dupont que, vindo de trás, ultrapassou os seus rivais para conquistar uma vitória muito importante para si e para a Bingoal-Wallonie Bruxelles. Pierre Barbier foi 2º e Nizzolo 3º. O 5º posto foi suficiente para Laporte manter a liderança.

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