A União Ciclista Internacional revelou hoje as quotas para as provas de estrada dos próximos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A primeira nota global é negativa, o tamanho do pelotão, especialmente na vertente feminina é demasiado curto. Somente 67 ciclistas irão ter permissão para alinhar na prova de estrada feminina, enquanto o pelotão masculino terá 130 elementos.




Quanto a Portugal, recebeu 4 vagas, todas elas na parte masculina. A selecção nacional poderá alinhar com 2 elementos no contra-relógio e 2 elementos na prova de estrada. Se a representação na prova de estrada está longe de ser das melhores, Portugal é um de 10 países que pode levar 2 elementos para a luta contra o cronómetro.

Num traçado extremamente montanhoso na prova de estrada as seguintes selecções podem levar 5 ciclistas: Bélgica, Colômbia, Espanha, França, Itália e Holanda. Os países com 4 ciclistas são: Austrália, Dinamarca, Reino Unido, Alemanha, Noruega, Eslovénia e Suiça. Com 3 elementos alinharão: Áustria, Canadá, República Checa, Irlanda, Cazaquistão, Polónia, África do Sul e Rússia.




Portugal pode levar o mesmo número de corredores que as seguintes selecções: Argélia, Equador, Eritreia, Estónia, Japão, Letónia, Luxemburgo, Nova Zelândia, Eslováquia, Turquia e Estados Unidos da América. Estas quotas são baseadas no UCI World Ranking das Nações de 2019. Nesse ranking Portugal ficou no 23º lugar a 156 pontos a República Checa, que foi 21ª. O 21º posto teria permitido levar o 3º elemento na prova de estrada.

Na vertente feminina só Austrália, Alemanha, Itália, Holanda e Estados Unidos da América podem levar 4 corredoras, enquanto que a Bélgica é a única selecção que pode alinhar com 3 representantes, todos os outros países só podem levar uma ou duas ciclistas.


Foto: FPCiclismo

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