O Tour está aí à porta! Uma prova para todos os gostos, com diversos tipos de etapas, capaz de agradar a muitos ciclistas que partem com ambição para as próximas três semanas.



Se no ano passado o Tour começou em França não seria de esperar outro cenário senão a Volta a França deste ano arrancar no estrangeiro. É isso mesmo que acontece com os 3 primeiros dias a serem corridos em solo belga. Tudo começa na cidade de Bruxelas, numa partida que servirá de homenagem aos 50 anos da primeira vitória de Eddy Merckx no Tour. Uma etapa que passará pelo Kapelmuur e pelo Bosberg mas onde se espera uma chegada ao sprint.

Bruxelas recebe, também, a segunda etapa, com um contra-relógio colectivo de 27 600 metros que marcará as primeiras diferenças na classificação geral. O 3º dia ainda começa em solo belga, Binche, mas termina já em França numa chegada para os puncheurs e para os sprinters mais duros.

A segunda chegada ao sprint da prova deverá acontecer ao 4º dia, que antecede uma etapa ideal para a fuga poder triunfar, devido ao duro percurso, que afastará as equipas dos sprinters, mas ao mesmo tempo não levará os homens da geral a atacar já que no dia seguinte existe a primeira chegada em alto da prova, a La Planche de Belles Filles.



Seguem-se uma fase mais acessível do Tour, com 3 prováveis chegadas ao sprint, sendo que entre a segunda e a terceira existe uma etapa de média montanha, que pode vir a sorrir para uma fuga mas onde os homens da geral podem aparecer já que após a etapa 10 surge o primeiro dia de descanso.

O regresso à competição fica marcado por mais uma etapa com final previsível ao sprint., que antecede uma tradicional chegada do Tour, Bagneres-de-Bigorre, onde, por norma, são fugas a triunfar.

Os motores dos ciclistas já estão mais que aquecidos para o primeiro grande bloco de etapas decisivas. Pau acolhe o contra-relógio individual de 27 200 metros antes de dois dias de alta montanha, com chegadas no Col du Tourmalet e Prat d’Albis, sendo que esta última etapa tem três primeiras categorias nos derradeiros 60 quilómetros, sendo a tirada mais difícil até à data.



A 16ª etapa dá início à semana final do Tour, após o segundo dia de descanso. Os sprinters que até aqui sobreviveram terão mais uma oportunidade para poder vencer na chegada a Nimes. O dia seguinte tem uma chegada a Gap, de boa memória para os portugueses pois foi aqui que ganhou Sérgio Paulinho em 2010 e Rui Costa em 2013. O perfil volta a ser idêntico, com uma subida não muito dura mas onde se fazem diferenças antes da descida para a meta.

Depois temos a combinação final de etapas de montanha. Três dias de alta montanha, com duas chegadas em alto a fazerem parte do menu. A 18ª etapa contém o Col de Vars, Col d’Izoard e Col du Galibier, numa maratona de mais de 200 quilómetros que termina após a descida do Galibier. Tignes recebe a primeira de duas chegadas em alto, uma subida muito dura antecedida por uma ainda mais dura, o Col de l’Iseran.

O derradeiro fim-de-semana de competição começa com a última chance dos homens da classificação geral fazerem diferenças. Uma etapa curta, com apenas 130 quilómetros, mas onde, praticamente da etapa é feita a subir. Val Thorens são mais de 33 quilómetros, naquela que será a última chegada em alto do Tour. O último dia será de consagração, com a tradicional e esperada chegada ao sprint nos Campos Elísios, em Paris.



Um percurso muito variado, com 5 chegadas em alto, mais algumas que terminam após a descida da última montanha, pouco mais de 50 quilómetros de contra-relógio, 7 possíveis chegadas ao sprint e algumas etapas com coinas duras, para os homens das Ardenas poderem vencer. Tiradas e terrenos para todos os gostos, com subidas míticas pelo meio.

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