A Trek-Segafredo é uma das equipas mais curtas do World Tour. Com apenas 27 ciclistas, o mínimo de corredores permitido para uma equipa desta divisão do ciclismo, a formação norte-americana decidiu que precisava dar mais profundidade no plantel, contratando mais um corredor.



Prova disso são declarações de Steven de Jongh, Team Manager da equipa, que disse numa entrevista recente que “ a sua equipa tinha assinado um acordo com um novo ciclista pouco antes do surto de coronavírus na Europa”. Segundo rumores de sites belgas e holandeses, Pieter Weening é o nome escolhido para reforçar a Trek-Segafredo.

O contrato ainda não está assinado mas também há quem já tenha visto o veterano holandês a treinar com o equipamento da sua nova equipa, o que fundamenta, ainda mais, os rumores. A confirmar-se, esta é uma contratação que tem vários objetivos.

Com 39 anos, 17 deles como profissional, Pieter Weening é já um ciclista com muita experiência, algo que falta à Trek-Segafredo, onde apenas 7 dos seus ciclistas tem mais de 30 anos, sendo 3 deles os seus principais líderes. Será um importante mentor para corredores mais jovens como Giulio Ciccone e o campeão do Mundo Mads Pedersen, transmitindo muito do seu conhecimento.



Por outro lado, vem reforçar o bloco de montanha da equipa norte-americana, que é um pouco curto. Se retirarmos Richie Porte, Vincenzo Nibali e Bauke Mollema, os três principais líderes, Giulio Ciccone, Julien Bernard, Kenny Elissonde, Nicola Conci, Niklas Eg, Juan Pedro Lopez e António Nibali são os homens de montanha de serviço, pela que a chegada de Weening é um bom upgrade.

Apesar de muito veterano, a veia vitoriosa de Pieter Weening ainda não desapareceu, uma vez que ainda no ano passado triunfou numa etapa da Volta ao Luxemburgo. Conta com 13 vitórias no seu palmarés sendo 6 delas nas últimas 4 temporadas. Curiosamente, faz hoje 9 anos que Weening venceu no Giro, tendo nesse dia envergado a maglia rosa.



Homem de poucas equipas, muito leal aos seus líderes e com uma cadência inconfundível, começou a sua carreira em 2003 na Rabobank Continental, tendo sido promovido à equipa principal no ano seguinte, onde permaneceu até 2011. Seguiram-se 4 temporadas na Orica-GreenEDGE, antes de outras 4 na Roompot-Charles. Quando a equipa holandesa anunciou que iria fechar portas, recusou-se a reformar-se e o prémio pode estar aí ao virar da esquina.

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