Numa das últimas corridas do ano Chris Froome decidiu voltar a dar um ar da sua graça e integrou a fuga do dia na dura etapa do Giro di Sicilia. O britânico foi acompanhado por Cristian Scaroni, Chris Hamilton, Marco Brenner, Joan Bou, Edward Ravasi e Julen Amezqueta. Antes deste grupo se formar houve uma luta intensa, que também foi seleccionando o pelotão.




A Movistar manteve o seu grupo bem coeso e com força de perseguição, teve sempre este grupo sob controlo, entrando na decisiva subida final a apenas 30 segundos da frente. A DSM tentou colocar a sua estratégia em prática, com Brenner e Hamilton na frente Arensman tentou fazer a ponte para desgastar toda a gente, mas logo a seguir a UAE Team Emirates pegou na corrida com um grande aumento de ritmo de David de la Cruz.

Toda a escapada inicial foi apanhada e ficaram na frente David de la Cruz, Alessandro Covi, Alejandro Valverde, Vincenzo Nibali e Romain Bardet, tendo posteriormente a companhia de Lorenzo Fortunato. Vincenzo Nibali tentou a sua sorte a meio da subida e não teve resposta pronta, houve alma hesitação, quando Bardet tentou fazer a ponte foi tarde demais e Valverde teve de se aplicar para fechar o espaço face a um poderoso ataque de Covi.




Não havia coordenação entre os perseguidores, Nibali continuou com um ritmo bastante forte e terminou a ascensão com cerca de 30 segundos de avanço e até à meta ficava a faltar uma descida técnica. Ravanelli, Restrepo, Velasco e Arensman aproveitaram a descida para colar ao grupo perseguidor, que sabia que a vitória estava perdida, com Nibali já a 50 segundos a 4 kms da meta. O italiano teve tempo para tudo, festejando o primeiro triunfo com a camisola da Trek-Segafredo quando está de saída da equipa, Simone Ravanelli foi 2º e Alessandro Covi bonificou ao ficar em 3º.

Nibali venceu também a classificação geral por larga margem, diante de Valverde e Covi.

 

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