Os resultados da primeira bateria de testes ao COVID-19 saíram esta manhã e não foram animadores para algumas equipas e até para o futuro da competição. Os testes foram realizados no dia de descanso e houve 8 casos positivos na caravana do Giro.




Metade dos casos positivos foram dentro da Mitchelton-Scott, em elementos do staff da formação australiana. A equipa não era obrigada a retirar-se de competição segundo o protocolo da RCS Sport, mas optou por fazê-lo por uma questão de saúde pública e de protecção dos restantes ciclistas e elementos do staff. Recorde-se que Simon Yates já tinha testado positivo e deixado a prova e fará parte desta cadeia de contágio.

Em relação a testes positivos em ciclistas houve 2, ambos terão de se retirar de competição. Um deles já foi anunciado pela própria equipa e é Steven Kruijswijk, líder da Jumbo-Visma para a Volta a Itália e que estava em 11º da geral a 1:24 de João Almeida. Curiosamente, tal como Simon Yates, tinha perdido algum tempo dos dias de montanha anteriores a acusar positivo para a COVID-19.




A formação holandesa terá agora vigilância reforçada e para Kruijswijk é mais um rude golpe, um ciclista que tem tido tantos episódios de azar na carreira e tinha aqui uma grande chance para mais um pódio numa Grande Volta.

Também já foi anunciado que o outro caso positivo em ciclistas é na Team Sunweb, esse corredor terá de ir para casa, assim como 1 elemento do staff da Ag2r La Mondiale e 1 elemento do staff da Ineos Grenadiers, que testaram positivo.

Nota adicionada às 9h50

Entretanto a Sunweb anunciou o ciclista infectado com COVID-19 e o corredor é Michael Matthews, que assim não alinha na 10ª etapa. A equipa irá continuar em prova, agora totalmente concentrada em Wilco Kelderman.

Nota adicionada às 11h15

Após o caso positivo de Steven Kruijswijk, a Jumbo-Visma decidiu, tal como aconteceu com a Mitchelton-Scott, abandonar o Giro. Não estiveram na assinatura de ponto e, desta forma, não estarão à partida para a 10ª etapa da competição.

 

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