Esta foi sem dúvida uma vitória por larga margem. Tadej Pogacar reuniu 130 dos 174 votos para a eleição de relevação de 2019, deixando Remco Evenepoel no 2º posto, com Sergio Higuita e Kasper Asgreen a dividir o 3º lugar. O esloveno de 21 anos saltou para a ribalta logo no 1º ano do World Tour com uma temporada fenomenal.




Ninguém duvidava do talento de Tadej Pogacar, o esloveno já dava nas vistas no escalão júnior e com 19 anos foi 5º na Volta a Eslovénia, à frente de Pernsteiner ou Cattaneo por exemplo. Em 2018 levou para casa a Volta a França do Futuro, confirmando toda a capacidade física demonstrada no ano anterior, uma exibição autoritária que coroou um ano fenomenal, levando também o Course de la Paix, sendo também 4º na Volta a Eslovénia.

Geralmente há sempre um período de adaptação ao escalão elite, só que isso não aconteceu com Pogacar, começou com um 13º lugar no Tour Down Under, antes de ganhar na Fóia e levar a Volta ao Algarve. Depois foi 6º na Volta ao País Basco e triunfou na Volta a Califórnia, ganhando uma prova World Tour aos 20 anos. A expectativa era muita para a estreia em Grandes Voltas e Pogacar brilhou na Vuelta e de que maneira. 3 vitórias em etapa e 3º lugar na classificação geral na primeira vez que o esloveno alinhou numa prova de 3 semanas, uma das melhores estreias de sempre em Grandes Voltas.




Agora para 2020 Pogacar parte com outro estatuto na UAE Team Emirates, será o líder incontestado em qualquer prova que participe, é o voltista que dá mais garantias e mesmo em algumas clássicas pode fazer uma gracinha. A UAE Team Emirates tinha perfeita noção da pérola que tinha em mãos, Pogacar tem contrato até 2023 e agora a formação liderada por Joxean Matxin pode formar um bloco focado nele. Outro aspecto interessante da temporada de Pogacar, ele foi o único a discutira Vuelta e a resistir ao duríssimo mundial de Yorkshire, acabou em 18º junto da frente, mostrando que tem uma enorme resiliência e capacidade de recuperação.

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