Última clássica italiana antes do derradeiro Monumento da temporada, com a Gran Piemonte a ser o palco dos ajustes finais do pelotão. Percurso variado, com um miolo bastante duro, com 3 subidas na fase final que, em teoria, seriam duras demais para os sprinters presentes como Kaden Groves. Nickolas Zukowsky, Francisco Muñoz, Andrii Ponomar e Luca Colnaghi marcaram a fuga do dia que se dividiu, por completo, no Passo della Colma, a grande subida do dia. O ritmo do pelotão também aumentava, o grupo ficava cada vez mais curto e foi um grupo de 16 unidades que se conseguiu juntar à fuga do dia já depois de ultrapassada a escalada. Na frente, ficavam nomes como Matej Mohoric, Giulio Ciccone, Alex Aranburu, Tom Pidcock, Neilson Powless e Tobias Halland Johannessen.



Pouco entendimento, diversos ataques, com o mais certeiro a surgir por parte de Powless. 43 quilómetros para o fim, cerca de uma hora de corrida pela frente e o norte-americano tentava a aventura em solitário. Fraca organização, um grupo maior reentrava e ficavam cerca de 40 ciclistas a perseguir Powless, com a Israel-Premier Tech a assumir o comando do grupo. Apesar disso, os ataques continuavam a acontecer, só que sempre sem efeitos práticos e, quem lucrava, era Powless. As diferenças eram curtas, o ciclista da EF Education chegou a ter apenas 10 segundos de vantagem só que a perseguição não era feita da forma mais eficaz e, rapidamente, voltava a aumentar.

Sempre ao seu ritmo, Powless sonhava com a vitória que se tornou uma realidade na chegada a Borgomanero. O grupo perseguidor não se organizou quando devia e permitiu ao norte-americano pedalar para a primeira vitória de 2024, após um solo fabuloso. Os perseguidores chegaram a apeans 7 segundos, com Corbin Strong e o campeão espanhol Alex Aranburu a completarem o pódio. Rui Costa foi 41º a 1:56.

By admin