Dia para uma das grandes clássicas do calendário internacional, com Sven Erik Bystrom, Alessandro de Marchi e Ivan Romeo a marcarem a curta fuga o dia. Foi ainda com este trio na frente que começaram os grandes ataques no pelotão e foi logo com Alberto Bettiol a sair na companhia de Tom Pidcock e Andrea Bagioli, à falta de 55 quilómetros para o fim.





Estavámos no Monte Sante Marie e, ainda neste mesmo setor, e na descida, Tom Pidcock arriscou tudo e partiu numa aventura em solitário. O ciclista britânico foi estrada fora e a 40 quilómetros do fim já estava com os 3 fugitivos do dia. Atrás, no pelotão, Atilla Valter e Mathieu van der Poel tentaram mexer no grupo mas não passou de uma tentativa, ninguém se conseguia aproximar da frente de corrida.

As diferenças não era grande, no entanto Pidcock, De Marchi e Bystrøm colaboravam bem, até que, a 23 quilómetros da chegada, Pidcock decidiu que estava na hora de ir sozinho e deixou De Marchi nas covas. O britânico sentiu que estava na hora de arriscar pois atrás Tiesj Benoot tinha atacado muito forte, saindo com a companhia de Rui Costa, Madouas, Valter, Mohoric e Simmons também se juntaram.

14 segundos chegou a ser a diferença só que não existia colaboração e quem agradeceu foi Pidcock que passou no último setor, em Le Tolfe, com 20 segundos. Mohoric arriscou, Valter também e isso reduziu a diferença para 10 segundos. Parecia que Pidcock seria apanhado mas a fraca colaboração foi fatal e Pidcock entrou com meio minuto na Via Santa Caterina.



Ainda com forças, o jovem britânico aguentou as rampas finais para pedalar para um triunfo impressionante, conquistando a grande clássica da sua carreira. Atrás, Valentin Madouas conseguiu ser 2º, terminando a 20 segundos, com Benoot a chegar 2 segundos depois, em 3º. Rui Costa fecha em 4º, a 23 segundos, encerrando em grande esta primeira fase da temporada.

By admin