A etapa rainha da Vuelta a Andalucia prometia muito espetáculo, já que a geral estava muito apertada ainda e várias equipas tinham, ainda, muitas cartas para jogar. Esperava-se muito trabalho para Tim Wellens e foi isso mesmo que veio a acontecer.
A fuga foi constituída cedo, com Alessandro Tonelli , Jorge Cubero, Cyril Barthe, Sergio Samitier, Txomin Juaristi, Nikolay Cherkasov, Carlos Barbero, Marco Canola, Esteban Chaves, Ivan Garcia Cortina e Danny van Poppel mas não durou muito, já que 50 quilómetros da chegada, apenas Samitier sobrava na frente, com 1 minuto de vantagem.
Tanto a Astana como a Mitchelton-Scott atacaram muito a corrida e no início do Alto de Hazzalanas, Tim Wellens já não tinha companheiros de equipa e passava por dificuldades e a fuga estava apanhada. Simon Yates, Luis Leon Sanchez e Pello Bilbao tentaram a sua sorte, o grupo partiu-se ainda mais e apenas Yates ficou na frente.
No grupo dos favoritos restavam Jakob Fuglsang, Steven Kruijswijk, Jack Haig, Adam Yates, Sergio Higuita e, mais tarde, numa altura em que Haig já tinha cedido, Ion Izagirre. No topo da subida, com 24 quilómetros para o fim, Yates tinha praticamente 1 minuto de vantagem para o grupo dos favoritos, onde trabalhava a Astana.
Na descida, Pello Bilbao conseguiu juntar-se a este grupo mas mesmo com 3 Astana a trabalharem, Simon Yates conseguiu manter-se na frente e vencer a etapa com relativa facilidade. No sprint pelo 2º lugar, Sergio Higuita foi o mais forte à frente de Steven Kruijswijk.
Na geral, Fuglsang é, agora, o novo líder da Vuelta a Andalucia, com 7 segundos de vantagem para o companheiro de equipa Ion Izagirre e 11 para Steven Kruijswijk.