As etapas em linha desta Vuelta 2018 começaram com uma subida e um grupo forte a destacar-se. Luis Angel Mate, Thomas de Gendt, Pierre Rolland, Alexis Gougeard, Pablo Torres, Hector Saez e Jonathan Lastra integraram a fuga do dia, um conjunto de ciclistas com alguns especialistas em fugas e grande motores. Foi, por isso, uma grande surpresa, quando a BMC concedeu 4 minutos de avanço.

Na primeira passagem pela meta, a Bora-Hansgrohe começou a dar uma ajuda e isso teve efeito imediato na diferença para a frente. Mais tarde também a Team Sky e a Movistar começaram a dar uma mãozinha, já quando Gougeard e Rolland tinham atacado na fuga. A 25 kms restava 50 segundos para o duo de franceses, que foi anulado 5 kms depois. O ritmo era elevado e Peter Sagan ficou para trás, acompanhado por exemplo, de Richie Porte e Rohan Dennis.

A Team Sky continuou a impor um passo frenético e a desfazer o pelotão, que chegou bem curtinho à subida final. Sky e Movistar tentaram controlar, mas a 1500 metros Laurens di Plus atacou e teve de ser Alejandro Valverde a fazer a ponte, com Michal Kwiatkowski na roda. O polaco passou para a frente a 200 metros da meta, mas o veterano espanhol tinha tudo controlado e ultrapassou o ciclista da Team Sky nos 100 metros finais para celebrar a sua 10ª (!!!) vitória em etapa na Vuelta. Kwiatkowski ficou em 2º e Laurens de Plus ainda aguentou a carga dos restantes favoritos, sendo 3º. De referir que ciclista como Ilnur Zakarin, Daniel Martin ou Richard Carapaz perderam 1 minuto ou mais e Miguel Angel Lopez cedeu 16 segundos para os restantes favoritos. Quanto aos portugueses, Tiago Machado foi 72º, Nelson Oliveira 73º, José Gonçalves 102º e José Mendes terminou em em 146º.

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