Depois de um dia com muitos abandonos hoje também Davide Formolo e Tejay van Garderen foram forçados a deixar a competição, ficando uma Vuelta ainda mais desfalcada. Foi mais um dia louco, quase 50 km/h na primeira hora e a fuga só se formou após 60 kms, com Jelle Wallays, Philippe Gilbert, Sergio Henao, Stephane Rossetto, Quentin Jauregui, Gianluca Brambilla, Michael Storar, Sebastian Henao, Cyril Barthe e Tomasz Marczynski.
Poderia pensar-se que este grupo iria ganhar uma grande vantagem, mas primeiro a Bahrain-Merida e depois a Movistar não permitiram tal coisa. A equipa espanhola impôs um ritmo tão elevado que deixou Dylan Teuns para trás na penúltima subida, enquanto no grupo da frente restavam só Gilbert, Brambilla, Sergio Henao e Sebastian Henao. Gilbert e Sergio Henao atacaram na descida só que Astana e Jumbo-Visma forçaram a barra e os favoritos entraram em posição de discutir a vitória na subida final.
A Jumbo-Visma entrou a todo o gás e reduziu o grupo a 10/15 unidades e quando Nairo Quintana acelerou só Roglic, Lopez e Valverde seguiram na roda do colombiano. Os 4 magníficos, com forças muito equilibradas, entraram quase a par nos 500 metros finais, até que o patrão Alejandro Valverde assumiu a liderança do grupo, olhando para a esquerda e para a direita.
O campeão mundial controlou este final como poucos o conseguem fazer, acelerou nos últimos 150 metros e nunca esteve realmente ameaçado por um muito competente Primoz Roglic, que terminou com o mesmo tempo do espanhol, enquanto Lopez e Quintana perderam 6 segundos. Rafal Majka foi o melhor dos restantes, cedendo já 42 segundos. Com este resultado Miguel Angel Lopez assumiu de novo a camisola vermelha, com Primoz Roglic bem perto, a apenas 6 segundos.