Com a classificação geral presa por uns meros segundos, seria a Green Mountain a decidir o vencedor e o pódio do Tour of Oman, um esforço a rondar os 18 minutos sob pendentes de 2 dígitos. Desta vez a luta pela fuga foi limitada a alguns quilómetros, estabeleceram-se na frente Lawrence Naesen, Benjamin Perry, Ceriel Desal, Angel Fuentes, Faisal Al-Mamari, Irwandie Lakasek e Manabu Ishibashi. Nenhum deles representava perigo para a geral e perante um grupo tão frágil foi acessível o controlo feito inicialmente pela Movistar.

Várias equipas pensavam que podiam ganhar aqui, a formação espanhola recebeu ajuda da Bora-Hansgrohe e da Astana, a UAE Team Emirates e a Lotto mostraram-se atentas na aproximação à Green Mountain, mas quem assumiu as despesas da corrida na subida foi a Intermarche-Wanty-Gobert. Petilli reduziu o grupo a 25 unidades e até Louis Meintjes se sacrificou para Rein Taaramae, enquanto Desal e Naesen, os últimos resistentes da fuga, eram apanhados.




Quando Meintjes saiu Taaramae colocou mais um ponto de intensidade sem fazer um ataque abrupto e só Jorgenson, Vansevenant e Bouchard conseguiram seguir na roda. Só que à entrada do último quilómetro percebeu-se que o ciclista da Estónia não tinha muito mais para dar e os outros 3 começaram os ataques mútuos. Jorgenson até arriscou e lançou o sprint final bem de longe e Vansevenant, bem poderoso, aproveitou isso e ultrapassou o norte-americano nos últimos 50 metros, somando assim a 2ª vitória como profissional (a outra tinha sido em Março de 2021). Jorgenson foi 2º e Bouchard 3º, já a 12 segundos, o que mostra bem a quebra do francês a a potência que estes 2 ainda tinham no final.

Contas finais, fica um amargo de boca muito grande para Mauri Vansevenant não obstante ter ganho a etapa. O belga perdeu a classificação geral e a juventude por 1 segundo para Matteo Jorgenson e perdeu a classificação por pontos para o ciclista da Movistar por apenas…1 ponto. Bouchard subiu a 3º e o esforço da Wanty valeu a subida de 7º a 4º para Taaramae. Colectivamente venceu a Bora-Hansgrohe graças ao bloco Uijtdebroeks/Buchmann/Zwiehoff.

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