O fim-de-semana chegou e a alta montanha também apareceu no Criterium du Dauphine. Dia com subidas míticas, que muitas vezes estão presentes na Volta a França e que prometiam espetáculo entre os homens da classificação geral. Remi Cavagna, Madis Mihkels, Anthony Perez e Victor Campenaerts formaram a fuga do dia, ainda na parte plana da jornada, que antecedeu a subida ao Col de la Madeleine.



Vários grupos tentavam fazer a ponte para a frente, entre os quais Anthon Charmig, Tobias Bayer e Pierre Latour mas ninguém se chegou à frente, uma frente de corrida que ficou reduzida a Campenaerts em plena ascensão. O ciclista belga fez um longo contra-relógio, ainda passou na frente o Col du Mollard e foi apanhado a apenas 12 quilómetros do fim, quando se iniciava a ascensão ao Col de la Croix de Fer.

Neste momento, já a Jumbo-Visma tinha pegado na corrida, esta manteve-se estável até aos 6 quilómetros para o fim, quando o Attila Valter colocou uma mudança extra. O ritmo do campeão húngaro explodiu por completo o grupo, apenas Jonas Vingegaard, Adam Yates e Ben O’Connor o seguiam e, um quilómetro passado, surgiu o ataque do líder Vingegaard.



Yates ainda esboçou uma resposta mas não havia nada a fazer, Vingegaard está noutro nível e foi embora com relativamente facilidade. O camisola amarela fez os derradeiros 5000 metros em solitário, aos poucos foi abrindo espaço e, no final, celebrou o segundo triunfo na edição deste ano do Dauphine, vencendo com 41 segundos de vantagem para Yates e 53 para Hindley. A 1:04 chegou O’Connor e a 1:1o um grupo com 7 ciclistas, liderado por Max Poole.

Na geral, Vingegaard é, ainda mais, líder, agora com uma vantagem de 2:11 para Yates e 2:24 para O’Connor. Hindley é 4º a 2:36 e, a partir do 5º classificado já estão todos a mais de 3 minutos.

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