Como já é hábito, a Le Samyn voltou a ser espectacular, com tudo para ser uma das melhores corridas do ano. Uma fuga de 6 elementos saiu logo após o tiro de partida, mas foi apanhada a mais de 70 kms do final. A partir dos 80 kms para a meta o pelotão começou a partir-se em vários grupos, primeiro um grupo de 25 elementos foi anulado pela Bingoal, depois vários elementos da Quick-Step tentaram sair.




Nenhuma equipa tinha grande vontade de controlar a corrida sacrificando opções e o ritmo baixou a 50 kms da meta, permitindo o ataque de Luca Mozzato, Frederik Backaert e Lars Saugstad. 10 kms depois a Trek-Segafredo voltou a acelerar, apanhou este trio e partiu o grupo, ficando 15 elementos na frente. Houve novamente recolagem de alguns ciclistas, antes de nova fase de anarquia.

Na última volta Alex Kirsch acelerou mais uma vez e desta vez só 11 elementos o conseguiram sair, entre eles sprinters como Nizzolo, Coquard ou Hofstetter. Foi no último troço de empedrado que Florian Senechal mexeu na corrida, levando consigo Alex Kirsch, Giacomo Nizzolo e Aimé de Gendt. Não houve grande entendimento no quarteto e entraram 10 elementos na discussão da corrida no último quilómetro.




Clement Venturini lançou o sprint de longe, muito longe, mas foi outro francês, Hugo Hofstetter, a ter o timing correcto e a festejar no final da Le Samyn. Foi o primeiro triunfo de Hofstetter com a camisola da Israel Start Up Nation. Aimé de Gendt voltou a fazer 2º, enquanto David Dekker concluiu num surpreendente 3º posto. Senechal ficou apenas em 5º, Nizzolo em 6º e Kirsch em 7º.

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