Esta jornada do Giro foi desgastante para todos, para os ciclistas com mais de 200 kms e para os espectadores, com uma longa jornada plana em que nada de relevante se passou até aos quilómetros finais. Só mesmo o japonês Sho Hatsuyama decidiu ir para a frente e lá passou umas largas dezenas de quilómetros, com as equipas dos sprinters a controlarem no pelotão.
O japonês foi apanhado a cerca de 75 quilómetros para a meta, entretanto Arnaud Demare tinha aproveitado para passar na frente no sprint intermédio e Giulio Ciccone reforçou a liderança na classificação da montanha.
Uma queda a 5 kms da meta cortou o pelotão, mas nem isso perturbou as equipas dos sprinters. Na última chicane a Groupama-FDJ estava numa posição perfeita, depois hesitou e permitiu um ataque de Fabio Sabatini. Com a confiança no topo Pascal Ackermann respondeu e ainda lançou o sprint logo de seguida, só que o alemão não foi capaz de manter a velocidade face ao vento frontal. Foi o campeão italiano Elia Viviani o primeiro a cruzar a linha de meta, à frente de Fernando Gaviria e Arnaud Demare, com Ackermann a ficar em 4º.
Só que o campeão italiano fez um desvio brusco no sprint final que prejudicou Matteo Moschetti e foi relegado. Primoz Roglic manteve a liderança da geral. Em relação a possíveis candidatos ao top 10 nota para a perda de tempo de 46 segundos por parte de Richard Carapaz, já Tao Hart cedeu 1:28. Amaro Antunes chegou também ele a 46 segundos.