Após se saber a Grande Partenza, as etapas para os sprinters e as etapas de média montanha, a RCS Sport divulgou as etapas de alta montanha. Ao todo, serão 6 jornadas bastante duras, 4 delas com chegadas em alto. Várias subidas importantes estão de regresso ao Giro, prevê-se espetáculo.
Logo após a saída da Hungria, e como já se especulava, o Giro terá a sua primeira chegada em alto. Logo ao 4º dia, os ciclistas subirão o Monte Etna, pela vertente de Sapienza. Longa subida onde se podem esperar as primeiras grandes diferenças na classificação geral. Esta é uma subida especial para João Almeida já que foi aqui que, em 2020, envergou, pela primeira vez, a maglia rosa.
Depois será preciso esperar pela 9ª etapa. O final da primeira semana será no duríssimo Blockhaus, uma subida bastante íngreme com cerca de 15 quilómetros. 187 quilómetros complicados, com o Passo Larciano a também fazer parte do menu. Praticamente uma semana depois surge a próxima etapa de alta montanha, com 177 quilómetros, contando com duas difíceis primeiras categorias (Pila-les Fleurse e Verrogne) antes da escalada final para Cogne, uma subida com alguns patamares de descanso e menos dura que as anteriores.
A terceira semana abre com uma sequência decisiva de duas etapas de alta montanha. A primeira conta com passagens por Goletto di Cadino, Mortirolo e Passo Santa Cristina, três subidas com muita história no Giro e que já deram muito espetáculo. O final não é em alto, mas sim em Aprica. O dia seguinte também não traz chegada em alto mas tem muita e dura montanha. Os últimos 45 quilómetros são brutais, com passagens pelo Passo del Vetriolo e pelo Monte Rovere.
A derradeira oportunidade dos trepadores fazerem diferenças surge na etapa 20, a última chegada em alto! 167 quilómetros com duas primeiras categorias e a Cima Coppi desta edição. O Passo San Pellegrino abre as hostilidades, seguindo-se o Passo Pordoi. Se isto não bastasse, a etapa termina em Marmolada, na escalada ao Passo Fedaia.