Certamente muitos portugueses de muitas regiões querem que a Volta a Portugal passe junto de casa, mas isso nem sempre é possível em 10/11 dias de competição. Depois de Joaquim Gomes ter já dito que a Volta a Portugal 2019 não irá passar pelo Algarve, a prova no próximo ano também não deverá passar pela Grande Lisboa. Com início marcado para Viseu, o final será na cidade do Porto.




Esta novidade já se vem a perfilar há alguns meses. Em Junho, em reunião da assembleia municipal, o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, mostrou-se muito desagradado por não conseguir que a Volta a Portugal continuasse a passar pelo concelho que acolheu a prova em 2015, 2016 e 2017, como relata o jornal “O Mirante”. Vila Franca de Xira está a apostar na modalidade sustentável e tem bastante passado e história no ciclismo.

Tudo porque a organização da Volta a Portugal decidiu virar agulhas para o Norte do país pelo menos em 2019. O vereador com o pelouro do desporto disse mesmo que “eram investimentos altíssimos e mesmo assim queríamos pagar, mas a organização entendeu que vai para outros lados.” O autarcia mencionou que a ausência se devia essencialmente à decisão, dada como certa, da “Grandíssima” terminar na cidade do Porto em 2019, depois de passagens pelo Algarve e pelo Alentejo em 2018.




Pelo que conseguimos apurar, essa decisão mantém-se e a 81ª edição da Volta a Portugal terminará mesmo no Porto, e tal como refere o diário “O Jogo”, com uma ligação curta entre Gaia e Porto, que será cumprida num contra-relógio individual que pode decidir a competição. O Porto não recebe um início ou final da prova desde 1991, quebrando assim um hiato de 28 anos. Porto sucede assim a Fafe, Viseu e Lisboa, que acolheram os últimos finais da “Grandíssima”.

Este final emblemático poderá assim servir de uma motivação acrescida para a W52-FC Porto, que procura festejar “em casa” a 4ª vitória consecutiva na competição desde que o Futebol Clube do Porto entrou no projecto, 7º triunfo consecutivo se contabilizarmos a estrutura do Sobrado, que inicialmente se denominava OFM-Quinta da Lixa.




Foto: Agência Lusa.

 

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