Foi hoje apresentada de forma oficial a 81ª edição da Volta a Portugal e certamente que alguns aspectos agradam aos amantes da modalidade. Começando pelo percurso já era conhecido que o início seria em Viseu e o final no Porto, abrindo e fechando a Volta com contrarelógios o grande destaque vai para 2 chegadas em alto.
Primeiro temos o regresso do Alto da Torre na sua plenitude, como chegada em alto. Quase 20 kms que têm potencial de fazer grandes diferenças e os melhores trepadores do pelotão têm certamente um olho neste dia, e logo na 4ª etapa. Na 7ª tirada temos a chegada a Montalegre, à Serra do Larouco, com 9,2 kms a 5,8%. Tal como em edições anteriores a etapa da Senhora da Graça surge no penúltimo dia de competição e será duríssima, como em 2018.
Há algumas novidades no que toca a chegadas, com o regresso do Porto, de Leiria e Felgueiras e com uma incursão à Área Metropolitana de Lisboa, no caso a Santo António dos Cavaleiros, logo ao 3º dia. Tanto em Felgueiras como em Santo António dos Cavaleiros teremos chegadas em pequenos topos, enquanto que as jornadas 1, 3 e 6 são claramente talhadas para os homens mais rápidos do pelotão nacional.
Etapas
31 de julho – Prólogo: Viseu – Viseu, 6 km (CRI)
1 de agosto – 1.ª Etapa: Miranda do Corvo – Leiria, 174,7
2 de agosto – 2.ª Etapa: Marinha Grande – St.º António dos Cavaleiros, 198,5 km
3 de agosto – 3.ª Etapa: Santarém – Castelo Branco, 181,3 km
4 de agosto – 4.ª Etapa: Pampilhosa da Serra – Torre, 145 km
5 de agosto – 5.ª Etapa: Oliveira do Hospital – Guarda, 158 km
6 de agosto – Descanso
7 de agosto – 6.ª Etapa: Torre de Moncorvo – Bragança, 189,2 km
8 de agosto – 7.ª Etapa: Bragança – Serra do Larouco, 156,2 km
9 de agosto – 8.ª Etapa: Viana do Castelo – Santa Quitéria, 156,6 km
10 de agosto – 9.ª Etapa: Fafe – Senhora da Graça, 133,5 km
11 de agosto – 10.ª Etapa: Vila Nova de Gaia – Porto, 19,5 km (CRI)
Em relação às equipas estrangeiras presentes é de relevar a estreia da Arkea-Samsic, equipa Profissional Continental francesa que tem nas suas fileiras Warren Barguil e André Greipel. Ao todo teremos 5 formações do 2º escalão do ciclismo mundial, a Caja Rural, a Euskadi-Murias, a Arkea-Samsic, a Israel Cycling Academy e a W52-FC Porto, o que é uma melhoria face às 4 de 2018 e também face a outras edições. De notar também a ausência da Burgos-BH, que tem no seu plantel os portugueses Nuno Bico, Ricardo Vilela e José Neves.
As equipas estrangeiras continentais são a Bai Sicasal Petro de Luanda (Angola), a Equipo Euskadi (Espanha), a Evo Pro Cycling (Irlanda), a ProTouch (África do Sul), a Swiss Racing Academy (Suíça), Amore & Vira Prodir (Letónia) e a Team Medellin (Colômbia). De todas estas destaque que a Evo Pro, uma das melhores equipas continentais principalmente pela quantidade e qualidade dos seus sprinters. De resto todas as formações continentais portuguesas irão marcar presença na 81ª edição da Volta a Portugal, que decorrerá entre 31 de Julho e 11 de Agosto.