Montemor o Novo meta de montanha durante a 3a ETAPA GRÂNDOLA-ARRAIOLOS, 149,3KM, 16 de Março de 2018 36ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, 14 a 18 de Março 2018, Portugal, - Photo: PODIUM / Paulo Maria

A 38.ª edição da Volta ao Alentejo vai finalmente para a estrada, realizando-se entre os dias 23 e 27 de junho. Depois de ter sido cancelada em 2020 e adiada em março deste ano, hoje, no auditório municipal de Reguengos de Monsaraz, foi apresentado o percurso e as equipas que irão constar na prova, para além da adição de “1.º GP CMTV” ao nome da competição.


 

Serão ao todo seis etapas, cinco em linha e um contrarrelógio, no total teremos perto de 820 km de corrida. As primeiras três etapas serão para os homens mais rápidos. O primeiro dia ligará Reguengos de Monsaraz e a cidade de Beja, num percurso de 194,5 quilómetros. Haverá uma contagem de montanha de 4.ª categoria a 48 quilómetros do fim, mas é esperada uma chegada ao sprint. Ao segundo dia, nova tirada para velocistas, a mais extensa da prova, de 195,5 quilómetros, a unir Almodôvar a Sines.

Alcácer do Sal recebe a partida da terceira etapa, um itinerário de 173,1 quilómetros, com passagens e metas volantes em Grândola, Alcáçovas e Montemor-o-novo, até chegarem a Mora. O quarto dia fica marcado pela dupla jornada, em que provavelmente, serão feitas as maiores diferenças na prova. De manhã, os ciclistas terão pela frente um trajeto de 85 quilómetros, entre Monforte e Castelo de Vide, incluindo três subidas propícias a ataques. A primeira será uma segunda categoria (Cabeço do Mouro), a representar a fase mais dura da tirada, com 1,5 km a 12,5% , e duas terceiras categorias (Monte Paleiros e Senhora da Penha). O alto da passagem pela Sra. da Penha será a 20 quilómetros da chegada, o que poderá incentivar os ataques nesta fase, para favorecer uma chegada num grupo reduzido.



À tarde, terá lugar o contrarrelógio individual habitual, como nos últimos anos, em Castelo de Vide, de 8400 metros. A subida da Senhora da Penha no percurso, acabará por dificultar a vida aos corredores, seguindo-se uma descida até perto do final. A última parte será em subida, com direito a empedrado.

No último dia haverá espaço para a chegada típica à Praça do Giraldo, em Évora, com os últimos metros a serem feitos em ascensão ao longo do empedrado característico da cidade, após 162,9 quilómetros decorridos, a partir de Portalegre.

 



Quanto às equipas presentes, estarão em prova 19 formações, com presença na competição de quatro pro teams espanholas: Caja Rural/Seguros RGA, Burgos BH, Euskaltel-Euskadi e Kern-Pharma. Juntam-se 3 equipas continentais estrangeiras, a Pro Touch (África do Sul), Nippo/Conti (Suiça) e Swift Carbon (Grã-Bretanha). A W52/FC Porto, Louletano/Loulé Concelho, Efapel, LA Alumínios-LA Sport, Tavfer/Measindot/Mortágua, Kelly/Simoldes/UDO, Rádio Popular Boavista, Atum General/ Tavira/Maria Nova Hotel e Antarte/Feirense completam o leque de equipas continentais. Para completar, estarão ainda presentes 3 equipas de clube, a Sicasal/Miticar/Torres Vedras, Fortunna/Maia e a formação de Almodôvar/Delta Cafés/Crédito Agrícola.


A última edição da “Alentejana” foi em 2019, conquistada pelo algarvio João Rodrigues ao serviço da W52 FC Porto. Ele que venceu a Volta a Portugal também em 2019 e já este ano conseguiu triunfar na Volta ao Algarve. O espanhol, Carlos Barbero, foi o único a ter conseguido vencer a Volta ao Alentejo por duas ocasiões, em 2014 e 2017.

A prova será efetuada após serem conhecidos os campeões nacionais de estrada e contrarrelógio. As provas de contrarrelógio de elites e sub-23 masculinos serão no dia 18 de junho, em Vila Velha de Rodão, enquanto que a prova de fundo de elites fechará os campeonatos nacionais no dia 20, em Castelo Branco. No dia anterior será conhecido o campeão nacional de estrada da categoria sub-23, também a realizar na cidade albicastrense.

 

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