É preciso recuar até 2013 para termos uma Volta ao Algarve que terminou com um contra-relógio. Tony Martin arrasou a concorrência depois de se ter defendido no Malhão e levou a geral para casa também. O mesmo tinha acontecido em 2011, enquanto que em 2012 Bradley Wiggins ganhou o esforço individual e Richie Porte ficou com a geral. Entre 2010 e 2013 a Volta ao Algarve teve sempre o contra-relógio a fechar a prova, de certo modo é um regresso ao passado.




Desde essa altura também se implementou outra novidade no traçado, que se vai repetir em 2020, o Alto da Fóia. Será novamente ao 2º dia, numa jornada com partida de Sagres e que será talvez a mais dura de sempre, com passagem pelo Alferce e pela subida da Pomba, que desta vez estará bem mais próximo da meta, o que abre mais a porta a ataques de longe. A única corrida portuguesa que pertence à ProSeries irá arrancar de Portimão de novo, numa 1ª tirada que termina em Lagos.

Entre dias de montanha está a ligação entre Faro e Tavira, com quase 200 kms e mais uma chance para os homens rápidos brilharem. No entanto tudo se decidirá no fim-de-semana, primeiro com a tradicional etapa do Alto do Malhão, novamente com dupla passagem, também com menor distanciamento entre passagens para tentar promover o ciclismo de ataque.




Por fim, as últimas diferenças poderão ser feitas no contra-relógio individual de 20 quilómetros em Lagoa, um traçado que os ciclistas que cá estiveram em 2019 conhecerão muito bem visto que se repetirá em 2020. Veremos se algum dos vencedores das últimas 5 edições (Geraint Thomas em 2015 e 2016, Primoz Roglic em 2017, Michal Kwiatkowski em 2018 e Tadej Pogacar em 2019) tentarão repetir o título na “Algarvia” que terá, como já é habitual, muitas equipas do principal escalão do ciclismo mundial. A Volta ao Algarve 2020 decorre entre 19 e 23 de Fevereiro.

 

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