Com muitos ciclistas a tentarem ir para a escapada o início de jornada foi novamente alucinante e chegou-se à primeira subida ainda sem fuga. Wout Poels fez a primeira montanha praticamente sozinho e só teve companhia na descida seguinte, com Tobias Ludvigsson, Sergio Higuita, o seu companheiro Tao Hart, Geoffrey Bouchard, Louis Meintjes e Nick Schultz. No entanto também Nelson Oliveira, Omar Fraile, Jonas Koch, Neilson Powless e Oscar Rodriguez fizeram a ponte e mais tarde também Hermann Pernsteiner.
Com 80 kms para o final a diferença era de 5 minutos. Antes da 3ª ascensão do dia Louis Meintjes e Jonas Koch atacaram e foi nessa subida que a Astana tentou fazer diferenças, aumentando muito o ritmo. E a 60 kms aconteceu um momento muito aguardado, o ataque de Miguel Angel Lopez, que reduziu o grupo principal a Quintana, Valverde, Soler, Kuss, Roglic, Pogacar, Majka e Carl Hagen.
Com 45 kms para a meta seguia Sergio Higuita sozinho na frente, com o grupo perseguidor a 30 segundos, Lopez e Fraile a 1:10 e o grupo do camisola vermelha a 1:40. Lopez e Fraile foram apanhados e o mesmo aconteceu ao grupo perseguidor, graças ao trabalho de Kuss e Powless. Na última subida Miguel Angel Lopez voltou a tentar, por várias ocasiões e finalmente quebrou a resistência de Quintana e Pogacar, somente Roglic, Valverde e Majka foram capazes de seguir com o colombiano da Astana.
A diferença era de 40 segundos entre estes 4 ciclistas e o grupo de Pogacar e Quintana, sendo que a 20 kms do final ainda estavam a 40 segundos de Sergio Higuita. O ciclista da EF Education First aguentou-se muito bem, fez uma grande descida e festejou em Becerril de la Sierra, 15 segundos diante de Primoz Roglic, que ganhou o sprint pelo 2º lugar e amealhou as bonificações, com Valverde a ser 3º. Quintana e Pogacar cederam 1 minuto para os seus rivais.
Primoz Roglic reforçou a liderança e agora tem 2:50 para o 2º classificado que é Alejandro Valverde. Com Lopez a menos de 1 minuto do pódio é de esperar que a Astana ataque de novo a corrida no Sábado. Ruben Guerreiro voltou a ser o melhor ciclista português, foi 20º a 4:50 e subiu a 17º na geral.