Mais uma vez um dia de transição que deu muito que falar, e tudo começou com uma fuga de 10 elementos muito complicada de controlar, com Silvan Dillier, Domen Novak, Remi Cavagna, Lawson Craddock, Bruno Armirail, Tsgabu Grmay, Ben O’Connor, David de la Cruz, Nikias Arndt e Peter Stetina. Apercebendo-se do perigo o pelotão nunca permitiu mais de 3 minutos aos fugitivos, com várias equipas a perseguir.




A cerca de 65 kms do final houve o momento que mais deu que falar, uma queda colectiva que envolveu Miguel Angel Lopez e Primoz Roglic, provocando mesmo o abandono de Tony Martin. Foi nessa altura que a Movistar atacou e acelerou o ritmo, houve muitos cortes e a certa altura Lopez e Roglic chegaram a estar a mais de 1 minuto do grupo principal liderado pela formação espanhola. Ao longo deste processo não houve “barragem” feita pelos comissários e houve ajuda de alguns carros de apoio.

Finalmente 10 kms depois a Movistar desistiu e abrandou o ritmo, o que permitiu a Lopez e Roglic colarem à frente, ficando um pelotão algo delapidado. Com 48 kms a diferença da fuga para o pelotão era de 1:50 e a 35 kms da meta houve novas bordures , desta vez provocadas pela Bora-Hansgrohe, com Roglic em apuros depois. Na frente Remi Cavagna atacou e isolou-se, entrando nos últimos 20 kms com 2 minutos para o pelotão, já liderado pela CCC, Bahrain-Merida e Bora-Hansgrohe.




O francês foi mantendo a vantagem relevante, segurou a aproximação do grupo perseguidor e do pelotão e entrou nas rampas finais em Toledo com 20 segundos de vantagem para o grupo principal. Mas a pedalada era forte e consistente, Remi Cavagna festejou a maior vitória da carreira e a 4ª a Deceuninck-Quick Step nesta Vuelta, uma equipa que hoje também conseguiu colocar Stybar em 3º e Gilbert em 4º. Sam Bennett voltou a mostrar uma tremenda condição física ao ser 2º neste final complicado. Valverde ganhou 3 segundos à concorrência e Ruben Guerreiro voltou a ser o melhor português ao ser 19º na jornada de hoje.




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