Estabilidade é a palavra de ordem na W52/FC Porto. Em equipa que ganha não se mexe e é quase isso que irá acontecer na formação de Nuno Ribeiro para 2022. Confirmadas já estavam as saídas de José Mendes, para a Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, e Francisco Campos, para a Efapel Cycling. Para colmatar estas saídas foram anunciados dois reforços.
O mais experiente é José Gonçalves, ciclista que chega da DELKO e regressa a Portugal pela primeira vez em 10 anos, depois de ter saído da Onda-Boavista em 2012 para a La Pomme Marseille. O ciclista natural da Roriz vem de duas temporadas onde pouco competiu, o ambiente na DELKO não era o melhor, tentando, agora, relançar a carreira.
Ciclista muito completo, José Gonçalves já foi campeão nacional de contra-relógio por duas ocasiões, tendo ganho duas etapas na Volta a Portugal, ambas ao serviço da Caja Rural. Muito possante, o corredor de 32 anos possuiu uma excelente ponta final, passa bem a montanha, o que faz de si um ciclista talhado para as provas do calendário nacional.
A juventude também estará presente, por intermédio de Guilherme Mota. Com apenas 21 anos, e depois de um ano parado devido ao estudo e para recuperar de uma lesão, Guilherme Mota está de volta à modalidade onde já conseguiu grandes resultados. Um dos melhores talentos da sua geração, já foi campeão nacional júnior em 2017, e campeão nacional de contra-relógio tanto em júnior (2018) como em sub-23 (2020). Ainda com uma tenra idade, já conta com uma passagem pela equipa sub-23 da Caja Rural (em 2019), e com dois anos de profissionalismo na Kelly/Simoldes/UDO.
Ambos os ciclistas assinam contratos de longa duração, até ao final de 2024, o que revela a confiança depositada pelos responsáveis da W52/FC Porto nos atletas. De recordar, que do plantel deste ano transitam Amaro Antunes, Joni Brandão, Ricardo Mestre, Ricardo Vilela, João Rodrigues, Samuel Caldeira, Daniel Mestre, Rui Vinhas, José Neves e Jorge Magalhães.
Foto: Miguel Pereira/Global Imagens