Tal como já mencionámos a participação da equipa portuguesa da W52/FC Porto com Joaquim Silva, Jorge Magalhães, Francisco Campos, Tiago Ferreira, César Fonte, Rafael Reis e Angel Rebollido começou da melhor forma, com 2 top-10, no contra-relógio colectivo e através de Francisco Campos.
Nos últimos dias os bons resultados repetiram-se, logo ao 3º dia houve um teste importante, com uma longa subida a meio da jornada a fraccionar o pelotão em vários grupos. Havia 2 grandes objectivos, manter Joaquim Silva bem posicionado na geral e tentar levar Francisco Campos à vitória. O primeiro foi conseguido, Joaquim Silva terminou integrado no 1º grupo de 45 unidades e até houve o bónus de Tiago Ferreira ter feito 8º no sprint final. Foi por pouco que o grupo onde estava integrado Francisco Campos não chegou com os melhores à meta, ficou a 1:10, num grupo com Rafael Reis, César Fonte, Nuno Bico e Ricardo Vilela. Ganhou Eduard Grosu, da Delko Marseille.
A 4ª etapa foi decisiva, com uma longa subida de 27 kms a 5% que levava os ciclistas quase aos 4000 metros de altitude. Domínio colombiano, com Hernan Aguirre e Robinson Chalapud a chegarem isolados. A 26 segundos chegou um grupo com os melhores trepadores da competição, onde Joaquim Silva estava integrado, foi 12º e subiu a 15º na geral. Rafael Reis, Angel Rebollido e Ricardo Vilela chegaram a 1:37.
Seguiram-se 2 chegadas ao sprint, a primeira delas para puros sprinters onde Francisco Campos conquistou um excelente 4º lugar numa tirada ganha pelo grego Georgios Bouglas. O ciclista português subia assim para o 7º posto na classificação por pontos. No dia seguinte a chuva e o vento fizeram das suas depois da contagem de montanha, com Tiago Ferreira a ser obrigado a abandonar. Francisco Campos não integrou o pelotão principal, que chegou recheados de portugueses: César Fonte, Joaquim Silva, Rafael Reis, Ricardo Vilela e o espanhol Angel Rebollido. Eduard Grosu somou o seu 2º triunfo enquanto alguns candidatos perdiam tempo e Joaquim Silva subia a 12º da geral e a W52/FC Porto ao 4º lugar da classificação colectiva.
Por fim esta madrugada disputou-se o contra-relógio individual de 40 quilómetros, uma jornada onde ninguém usou bicicletas de contra-relógio e que seria decisiva para a geral. Joaquim Silva voltou a demonstrar a sua boa forma, foi 8º na etapa e subiu a 9º da geral a 3:46 do líder Robinson Chalapud. Benjamin Dyball ganhou com mais de 1 minuto sobre Peter Koning e Walter Vargas. O 15º posto de Angel Rebollido e o 29º de Rafael Reis permitiram à formação portuguesa subir ao 3º lugar da classificação colectiva.
Amanhã será a última verdadeira oportunidade de fazer diferenças na montanha, com uma subida de 17 kms a 5% relativamente próximo da meta numa jornada com mais de 220 kms.
Foto: Facebook da W52/FC Porto