Após um primeiro dia de dificuldades no Tirreno-Adriático, estas vieram para ficar, com uma tirada bastante característica, com os tradicionais muros transalpinos na sua parte final. O começo do dia foi muito rápido, os ataques foram constantes, demorando bastante tempo até se formar a fuga do dia.



Foi com mais de 50 quilómetros percorridos que a corrida acalmou, com um grupo de 12 ciclistas a escapar ao pelotão, entre os quais Nelson Oliveira, Xandro Meurisse, Benjamin Thomas, Davide Ballerini, Warren Barguil e Gianluca Brambilla. A UAE Team Emirates assumiu as despesas do pelotão, sabendo da perigosidade da escapada, principalmente com Thomas a estar a pouco mais de 1 minuto da liderança.

A fuga foi colaborando bem entre si, entrando com 2 minutos nos derradeiros 10 quilómetros, todos eles muito duros, com 3 subidas muito complicadas. Barguil testou as suas pernas na primeira, não foi longe e esperou pela seguinte, a apenas 5000 metros do fim. Valentin Ferron ainda seguiu o seu compatriota, mas o ritmo do ciclista da Arkea-Samsic era outro.

Aos poucos, Barguil foi abrindo espaço para o grupo perseguidor e nas rampas finais de Fermo pôde celebrar a primeira vitória do ano. A fuga ainda discutiu os seguintes lugares do pódio, com Meurisse a ser 2º, à frente de Velasco e Nelson Oliveira.



A 26 segundos, chegou Richie Porte, ganhando 2 segundos a Pogacar, Vingegaard, Evenepoel, Mas e Landa. O grande derrotado acabou por ser Miguel Angel Lopez, ao ceder 10 segundos. Puxando o filme um pouco atrás, o resultado da etapa poderia ter sido diferente pois, quando estavam ao ataque, Pogacar, Vingegaard e Evenepoel enganaram-se no percurso, tendo que, depois, recolar no pelotão. Apesar de tudo, Pogacar segue na liderança do Tirreno-Adriático, antes da etapa rainha.

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