Dia para a etapa rainha do Criterium du Dauphine, debaixo de muita chuva, que veio a dificultar e muito a vida dos ciclistas. O dia começou com o abandono de Tom Dumoulin e bastante rápido até que 22 ciclistas conseguiram escapar ao pelotão, estando entre eles Michael Woods, Philippe Gilbert, Gianni Moscon, Magnus Cort Nielsen, Lennard Hofstede, Felix Grossschartner, Julian Alaphilippe e Alexey Lutsenko.



Este grande grupo chegou a ter 4 minutos de vantagem e quem mais aproveitou foi Julian Alaphilippe que foi somando pontos para a classificação da montanha. Numa das subidas, ele e Hofstede conseguiram distanciar-se dos restantes elementos, ganharam mais de 1:30 de vantagem mas uma queda do ciclista da Jumbo-Visma fez com que Alaphilippe espera-se pelo resto da fuga.

O grupo voltou a juntar-se mas no Col de Marcieu voltou-se a partir com Michael Woods e Alexey Lutsenko a ganharem alguma vantagem. Até ao início da subida final, Moscon, Cherel e Cort Nielsen conseguiram fazer a ponte para a frente, no entanto o pelotão estava a 1 minuto.

Entre os favoritos, os ataques começaram a 11 quilómetros do fim, com Nairo Quintana a abrir as hostilidades, obrigando a Mitchelton-Scott a trabalhar. Este ataque serviu apenas para diminuir, ainda mais, o grupo. Na frente, sobravam apenas Woods, Lutsenko e Michal Kwiatkowski, que tinha atacado no grupo dos favoritos, com 12 segundos de vantagem à entrada dos derradeiros 6 quilómetros.



A 4000 metros do fim, grupo compacto e começavam os ataques entre os favoritos. Jakob Fuglsang foi o primeiro, seguindo-se Romain Bardet. O francês teve alguma liberdade, ganhando logo uma pequena margem que foi fechada por Wout Poels, que trazia todos os favoritos na sua roda. Os ataques não pararam com Buchmann a ser o próximo, novamente com Poels a tentar fechar o espaço. Quem chegou ao encalce do alemão foi Fuglsang.

O grupo perseguidor estava já muito reduzido, não contando com nomes como Nairo Quintana e Richie Porte. Pressentindo o perigo, Adam Yates via-se obrigado a perseguir, recebendo, a espaços, a ajuda de Thibaut Pinot. Com o quilómetro final à espreita, foi Poels a tentar fazer a ponte, conseguindo fazê-lo com relativa facilidade e rapidez. O holandês chegou e não esperou, arrancando logo para o sprint e para a vitória em etapa, sem resposta dos seus adversários. Fuglsang foi 2º e Buchmann 3º, a 1 segundo. A 10, chegaram Pinot, Martin e Yates.

Na classificação geral, Fuglsang é o novo líder, com 8 segundos de vantagem para Adam Yates e 20 para Tejay van Garderen. Tudo em aberto para o último dia!




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